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Date post: 09-Jun-2020
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R ANNO XXIX Dominao \ ile -limito de 1$ _• ¦"" ¦•_,' ' -_S_BS_iF'* H0 '¦'i •s NUMERO 6Sf IUM 0 .Í.UIIMIIÍÜ í,^ --5 flül ÍS %*ÍSK»I0LÉ1 Kl l JF [<'l!''i(.'( !i.(-'fu;'í{M «er*aiu-x—-i.¦aaaaaà¦'*'*'*'***,,m*-'Ji-*'' """""' APÓSTOLO ASSir,N\Ti:R\ |r.*Wiftntl<>.--';¦••• -,-;.. :Pír',^a^^àHrt¥,Hv.'ii. ÍSSOO^; iotwõo' DTSTMMIE-SE ÁS QUAIITAS. SEXTAS E DOMINGOS PROPRIETÁRIOS E RE0ÀCT0RES-PIORES J0Í0 SMUGERO .USUSTO BÍR-VaIHO E JOSÉ ALVES «I4RTIHS 00IL0RET0 -->«.< -A, o.v. IX 't rcilaciSo Jo Apostol») A irpretss e*l_oHc» é**a ;um ura htMli cnl.ta In hera <S. Jofto cap. 12 v. 36). CUm*. itaque, clama, m craei. (Carta de I .o IX a n,_ *,*<¦ ^ -ra Tcráftd.íra alui» perpetua. O**-**» df L«a° X1H)- O APÓSTOLO .*— ¦ ' S^frm'*- "%'*S?« #>., de Janito de á<\5 0 fi comício \k\\» S Ex. Rvma. Monsenhor João Pires de Amorim rcmetlou-nos ante- hoiuom.a seguinte declaração : a Julgo de mou dever, para esclá- recimento da verdade, reçtífjcar a noticia que vem no Jornal do Brasil de hoje sob a epigraphe- Incidente rtligioso - com rolarão ao quo so passou hontem na reunião capitular, visto como so faz roforencia a mi- nlia individualidade. Não ó verdade quo alli tivesse sido apresontatla o muito monos vo- lada unanimemonto « uma moção quo Sera enviada á Santa Sé, de- durando que foi aceita com o maior acatamento a nomeação do Arce- laispo desta archidioceso.o Não cons- laudo ainda ouiciaimenle quom seja 0 novo Arcebispo, careceria do cri- torio o Illm. Cabido ^e pretendesse prevenir o juizo Santa Só, cujas decisOes sempre acatou, o mercê do Deos sempre acatará som res- trícção jJgu.ma, convp-ó sou dever do consciência. A única moção quo foi apresentada, e a (pie constado olueio dirigido ao Exm. Sr. Bispo c %s|á*publicada no /ornai da Com- mrcioàQ ho>\ a saber: «O Illm. Cabido sento profundamente a ma- gul que oxperimonlou S. Ex. Rvma. pila retirada desta arcliidoces\ o polo acatamento quo lhe merecem todas as decisõos da Santa Sô, não •poder externar do outro modo o seu profundo desgosto.» Como, pois, po- doria eu deixar de assignortal mo- ção, nom siquor cogitada ! Aproveito a oppoitunidado para significar publicamonte em mou nomo o do Exm. Sr. Bispo, cujos sentimentos fioimente intropretn, Ò grando dosprazor que a autoridade oeclosiaslica sente pela orienta- .;ão que so vai dando a esta tão me- lindrosa questão.» pôde ter oulra interpretação s-:não a do submissão som rostricção nem reservas a&s decretos da Santa Sé, c é este o sentimento úo todo o cloro, %" Conflíètò se. tem levantado entre a impronsa e as boas notanas que devem regular o procedimento do um povo catholico com o chefe supremo do cathólicismo. Os próprios sentimentos do Sr. BispOiCÒnde do Santo Agostinho,têm èido muitíssimo mal interpretados no ta emergência: aquello, quo no oflicio dirigido ao governador da archidioceso, declara que irá para sua terra natal aguardar a transia- darão que de sua pessoa faz a Santa para uma archidioceso titular, nunca, em hypolhcoo alguma, serão robeldo capaz de inspirar, quanto mais animar o movimento scisma- tico que alguns tem julgado amoa- çar nos. Deixando que nas seceões medi- roriaeSTCada qual tenha procurado dar expansão a sou coração pro e contra, não podemos deixar do la- montar que em seus editoriaes ai- guns do nossos collogas so tenham cnverodado*por caminhos tortuosos; por felicidade nossa temos foito, ao monos parece-nos, o seguinte estu- do: nenhum doa collogas escreyou ainda cousa alguma por amor de explorar escândalo, nem para apro- veitaronsejos de ferir a Egreje. Isto consola-nos e tranquilisa-nos ; precisamos de paz, o a cizânia nào vingará. ote. s Bispos da província ,1o Wa* hendmm o mpvxmeato da va ao mij_er. OCa-dOal ocoupava a di- ao território f-l« pomela» réita do lord-maior: durante oste mun los e fundos a Roma, áltaha, banquete a sonhora do lord-maior e ao ^áe,^*"!™™*'™ offeLa emseus aposentos partiou- car aojugo obscuraut.sta, ra oya tares um jantar áfiordos senhoras do o ferrenho dos padres, ,p,o ludo atrazara o paralysami Fez-se a Itália una, a Roma capi- tal. e o governo passou para as mãos mais babeis e loaes dos maçons. *a*n-iA o lihArdftde òara Festejam o-se ainda hoje com os respondeu pedindo a luieuuuo pau. ** M. _ ,- ¦ n ir«»A hnnaúote olendor inaudito o jüliáleu do San- t\ nnmiin iiMl<7I0SO. I SIO nauquui*- *jiw__*-.M- o ensino reijgiu-i,._;„„, ».„¦,.,, i H-,o XIII. comcidio catholicas inglezas: no concluir o lord-maior levantou um brindo ao Papa e á rainha A esto brinde o Cardeal Vvaughan UliQ) CiOss,E:i!vT) Ikm que mui raramente, o quando ftS necessidades da vida noa arras- tam a acotovolar-nos com md.vi- duos, especialmente extrangeiros do uu,a detorminada nacionalidade, ai,ula acontece que o saoerdote ô desrespeitado publica o particular- mente, om plena rua, em um paiz ei- vilisado, o, para bem dizer, em sua própria casa por hospedes que U- nham o tem todas as razões do não serem Lmportunos teve notável repercussão nas ilhas britânicas, notando os jornaes esto facto único nos annaos inglezes, f|o um brindo levantado ao Papa o de- pois a uma mulher, que 6 a rainha. Uni membro do parlamento obsor- vou isso ao lord-maior, e esto ros- pondeu altivamente : « Um brinde foi levantado ao Papa, porque o Vi- gario Christo, que 6 rei do cóo, paira a dois mil coyadps acima do todos os soboranos do mundo: e meu brinde o ontão uma homenagem á rainha, que os catholicos veneram porquo ella lhes deu a liberdade de consciência.» Que lição para aquelles quo, bapti- sados como nòs na nríesm i pia ca- tholica, nos insultam nas ruas, c não monos para alguns de nossos politi- ços que entendem do modo tão üxquisito o para sou uso o pTncipio da liberdade religiosa! agora nos vom chegando as pri- moiras noticias do movimento reli- gioso do moz de Maria no velho mundo. Na egreja do Saint Eu|ône, em Paris eram deslumbrantes as solomnidados: estava sendo orador o padre Frat, missionário de Tou- louso.c a famosa cantora Mme. Son- mori Rupes so fez ouvir no dia da abert<ira,cons»*guiudo brilhante êxito $n um Sníutaris o, em uma [ve Maria do Goorges Rupes. Todos os sabba- dos o celebro cantor Taskm dirigira ello próprio sousjovons artistas. Se tomámos por epigrapho a pala vra assás expressiva de confliclo, íizomol o muito inloncionalmonto : V Para qu i fiquo bem esclarocido um ponto supromo essencialissimo noslo gravissimo negocio, o o, quo nonhum dos membros do clero dio- cosano jamais pousou om estabolecor conllicto com a Santa Sé. nom com 8. Lfc. Rviítfü Sr. D. João Ksborard. Como impronsa, o o único órgão religioso, tomos tomado por dever prestar ouvido atlonlo a todos c a tudo, o podemos alTirmal-o com toda a coragem, o ponsamento do cloro ô unanime om uma cousa, submissão á Sanla S6; o om convorsa com S. Ex. Rvma.o^g.vernadordo Ilispado, voltámos intoiradÍ89Ím«'S 4*3 «lu0 ° acatamento do quú ello falia em sua declaraç.ão acima transcripta, não Não deixa de tor espirito uma ca- ricátura que encontrámos no Pel»rin. O quadro representa o mar quo so !*lil !1"""11 '""",.v, entrovo aolongo por traz da ponta Vejamos agora que «H^*^ ^ ^ coUlia . n:fvegam empare- rilhanto. quáô g g/vnt^o. U pove lhvlo8 os (loU8 .,-andes vapores que conduzem os peregrinos da grande peregrinação a Jerusalém: do p&, na ponta <lo morro, com os músculos eontrahidos o ar feroz, e^tãodous satanazes de punhos serrados aolhar bi... inglez ô do uma delicadeza sem Umi tes para os Bispos catholicos : para isso muito tom concorrido o oxe.u- pio dado pela rainha, que tom para com 03 Bispos uma doferoncia sobe- rana, o lhes tom aberto as portas do parlamento. Isto nos faz lembrar aquello artigo do famosp projocto do constituição do benemérita governo provisório da republica brasileira, quo -tornava ipelógívoís om um paiz catholico os Srs. Bispos catholicos do Brasil: ora um cumul» de I^dode do con- sciencia Não ha muito tompo o lonl-maior. que ô catholico, otTorOOOU umhan- quete aos prelados inglezes o om tissímo Padre Leão XIII, coiucidio ello com as bodas do prata ao rei Humberto, inearnação viva da revo- loção; polo quo tratou-se, á custa de todus os sacrifícios, de fazer oj impossivel- para as bodas ueutrali- sarem o efleilo do jubileu. E .tão a esse propósito a lLfúia'del Popah, órgão liberal, escrevo a se- guinte: .... Tudo vai a mil maravilhas, o é como se diz um vordadeiro paraizo. O paiz se acha na mais profunda depressão econômica omque corne- çou a cahir desde 1859, comprohen- dendo ahi o anno de 1866. porque então ainda so p dia empregar os meios ixoxplorados recursos. Hoje, não ò somente o ouro e a prata, mas tambem a moeda mais barata que atlinge um ágio enorme. " E agora, como so assim não fosso, dá-se-nos festas o grandes festas, quo custam milhões. O paiz tem uma extrema necessi- dade de trabalho parlamentar ; tudo ê provisório» tem-se perdido quasi inteiramente o tempo dosdo Novem- bro por causa do escândalo dos bancos. Pois bem: quo so faz? | As ferias parlamentares, acabam apenas do terminar, o se indica outras ferias para so abandonarem a uma alegria louca; não poderia- mos proceder de outra fôrma se esti- vos-o derramada sobro nós a cor- nucopiada abundância. » Ainda uma vez: nada como um dia tlopois do outro, donde resulta a velha vordado -atraz de mim virá quem bom me fará. Eis ahi o frueto universal do go- verno das seitas, om substituição á influencia religiosa. por tambom tomos algumas analogias. E' notável nestes últimos tempos, quer no parlamento, quor na im- prensa, o movimento tendente ares- tabelo cer as instituições monasticas dissolvidas por Pedro IV. Nos demais paizos tem Portugal o exemplo do quo- valem as Orlens religiosas; assim é que a Hespanha offerece uma prova da excellencia dos missionários catholicos. As Fellíppinas entregue aos Agos- tinianos. asCarolinas aosFr oicisca- nos e as Anlilhas aos Carmelitas, são fecundos ensinos aos políticos. So quizessernos proseg íir podo- riamos citar muitos outros factos, principalmente a benemorenoia dos Banodictinos inglezes ua Austrália, ondo fundaram a importante Nova Nursia, uni-o logar onde se oncon- trarn indígenas. Eis o artigo do Sr. Josó Caldas, com cujos enunciados concordamos com as devidas restricçõos : AS ORDENS RELIGIOSAS para os vapores, o diz um delles : « So ao monos so lhos podesse de- soncadear uma tcspcslado! » Ao que o oulro responde furioso : « Náo ha meio; elleslovam pára-raios.» Ro- parando-so onlâo vô-so que paira no OÔO, correspondendo á chaminé do cada vapor, a cruz do Jems Chris- to. Os dous satauazos são um ra- bino o um grande oriento univorsal ? Hão de recordur-se nossos leito- ORDENS R€;«>ULAR>E:S Sob 0 titulo Ordens n-h^oOTr^ubli- cou o reputado escriplor portuguez o Sr. Josa!' Caldas um notavol artigo, na Voz Public* do 7 de Maio do anno corrente. ,Como so sabe, ?. Voz Publica ó o órgão republicano quo publica-so na importante cidade do Porto, o quo sob o titulo ile IlepubUcn, fomentou o ultimo movimento reaccionario que alli suecedeu. Este facto, alliado á competência Tem-so ventilado, ultimamente, na impronsa,u ma iuii-rtautissimaquos- tão : - questão tão complexa na sua própria essência social o histórica, como difficil do reduzir, os quo a têm versado o vão versando, a uma provável o justa harmonia de prin- cipios e razõos. E' o caso que tendo um corto depu- tado liberal regressado doumaim- portanto viagem africana, viagem cm quo pola razão offlcial quo a ori- ginara, teve de conhecer o palpar muitas das realidades do viver o do sentir daquellas regiões, esse mesmo deputado, pondo de parte olhos pro- conceito« políticos, le ednv.ac'To e de systema, entendeu d-Kvr pronuiv ciar-se no parla nent i peíq restabe- lecimeníodas Ordens religiosas, ao menos no ultraraar. O tom quente o convicto com que esta idóaso apresentou em cortes, o conceito insuspeitamente liberal do referido deputado, o largo lapso do annos quo nos separam das anti- gas intransigências romantico-hbo- raos, omque foi moda pedir, ostron- dosamente, cnbèçás de frades c ta- boas do thronos tud> no mesmo molho, a berros, melenas ao vonio o punhos crispantos do cólera, tudo isto, alóm do quadro do misérias do- mestiças, quo uma sociedade som rumo nom esperanças nos olforeon, ludo isto, digo, fez com qne a these não fosso nostüisada, e que. da ca- mara dos deputados, passasse logo para as discussões da imprensa, o dahi para os debates das asso- ciações. f' Coincidindo com oste súbito mo- vimonto de visível actividade moral, appareccram logo as representações ,1o cloro diocesano, corpos capito- lares, semin rios. euppUca*» du gru- pos catholicos, tudo ac unpanhado do u - corto grito do lovar-d'armas, como do quom presente e s ibo que iualo aos B-plado. W«- ^^"t^"„^-_oo«l_ldo8r.Jo»*) Caldas, da ao artigo quo p„,,icular ao Eram. Caçoai ^ Qmihm\ triU18Crovomo8 su,a importano.a.lchagou a hora do dosponai ghan. em sua volta do Roma, o ao», m:
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ANNO XXIX Dominao \ ile -limito de 1$

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DTSTMMIE-SE ÁS QUAIITAS. SEXTAS E DOMINGOS

PROPRIETÁRIOS E RE0ÀCT0RES-PIORES J0Í0 SMUGERO .USUSTO BÍR-VaIHO E JOSÉ ALVES «I4RTIHS 00IL0RET0

-->«.< -A, o.v. IX 't rcilaciSo Jo Apostol») A irpretss e*l_oHc» é**a;um ura htMli cnl.ta In hera <S. Jofto cap. 12 v. 36). CUm*. itaque, clama, m craei. (Carta de I .o IX a n,_ *,*<¦

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-ra Tcráftd.íra alui» perpetua. O**-**» df L«a° X1H)-

O APÓSTOLO.*— ¦ ' S^frm'*- "%'*S? «

#>., -í de Janito de á<\5-¦*. ¦

0 ficomício\k\\»

S Ex. Rvma. Monsenhor João

Pires de Amorim rcmetlou-nos ante-

hoiuom.a seguinte declaração :

a Julgo de mou dever, para esclá-

recimento da verdade, reçtífjcar a

noticia que vem no Jornal do Brasil

de hoje sob a epigraphe- Incidente

rtligioso - com rolarão ao quo so

passou hontem na reunião capitular,

visto como so faz roforencia a mi-

nlia individualidade.Não ó verdade quo alli tivesse

sido apresontatla o muito monos vo-

lada unanimemonto « uma moção

quo Sera enviada á Santa Sé, de-

durando que foi aceita com o maior

acatamento a nomeação do Arce-

laispo desta archidioceso.o Não cons-

laudo ainda ouiciaimenle quom seja

0 novo Arcebispo, careceria do cri-

torio o Illm. Cabido ^e pretendesse

prevenir o juizo Santa Só, cujas

decisOes sempre acatou, o mercê

do Deos sempre acatará som res-

trícção jJgu.ma, convp-ó sou dever

do consciência. A única moção quofoi apresentada, e a (pie constado

olueio dirigido ao Exm. Sr. Bispo

c %s|á*publicada no /ornai da Com-

mrcioàQ ho>\ a saber: «O Illm.

Cabido sento profundamente a ma-

gul que oxperimonlou S. Ex. Rvma.

pila retirada desta arcliidoces\ o

polo acatamento quo lhe merecem

todas as decisõos da Santa Sô, não•poder externar do outro modo o seu

profundo desgosto.» Como, pois, po-doria eu deixar de assignortal mo-

ção, nom siquor cogitada !Aproveito a oppoitunidado para

significar publicamonte em mou

nomo o do Exm. Sr. Bispo, cujos

sentimentos fioimente intropretn, Ò

grando dosprazor que a autoridadeoeclosiaslica sente pela má orienta-.;ão que so vai dando a esta tão me-

lindrosa questão.»

pôde ter oulra interpretação s-:nãoa do submissão som rostricção nemreservas a&s decretos da Santa Sé,c é este o sentimento úo todo o cloro,

%" Conflíètò se. tem levantadoentre a impronsa e as boas notanas

que devem regular o procedimentodo um povo catholico com o chefesupremo do cathólicismo.

Os próprios sentimentos do Sr.BispOiCÒnde do Santo Agostinho,têmèido muitíssimo mal interpretadosno ta emergência: aquello, quo no

oflicio dirigido ao governador da

archidioceso, declara que irá parasua terra natal aguardar a transia-darão que de sua pessoa faz a Santa

Sé para uma archidioceso titular,

nunca, em hypolhcoo alguma, serão

robeldo capaz de inspirar, quantomais animar o movimento scisma-

tico que alguns tem julgado amoa-

çar nos.Deixando que nas seceões medi-

roriaeSTCada qual tenha procuradodar expansão a sou coração pro e

contra, não podemos deixar do la-

montar que em seus editoriaes ai-

guns do nossos collogas so tenham

cnverodado*por caminhos tortuosos;

por felicidade nossa temos foito, ao

monos parece-nos, o seguinte estu-

do: nenhum doa collogas escreyou

ainda cousa alguma por amor de

explorar escândalo, nem para apro-

veitaronsejos de ferir a Egreje.Isto consola-nos e tranquilisa-nos ;

precisamos de paz, o a cizânia nào

vingará.

ote. s Bispos da província ,1o Wa* hendmm o mpvxmeato da va ao

mij_er. OCa-dOal ocoupava a di- ao território f-l« pomela»

réita do lord-maior: durante oste mun los e fundos a Roma, áltaha,

banquete a sonhora do lord-maior e ao ^áe,^*"!™™*'™

offeLa emseus aposentos partiou- car aojugo obscuraut.sta, ra oya

tares um jantar áfiordos senhoras do o ferrenho dos padres, ,p,o ludo

atrazara o paralysamiFez-se a Itália una, a Roma capi-

tal. e o governo passou para as mãosmais babeis e loaes dos maçons.

*a*n-iA o lihArdftde òara Festejam o-se ainda hoje com osrespondeu pedindo a luieuuuo pau. ** . _

,- ¦ n ir«»A hnnaúote olendor inaudito o jüliáleu do San-t\ nnmiin iiMl<7I0SO. I SIO nauquui*- *jiw__*-. -o ensino reijgiu -i ,._;„„, ».„¦,.,, i H-,o XIII. comcidio

catholicas inglezas: no concluir o

lord-maior levantou um brindo ao

Papa e á rainhaA esto brinde o Cardeal Vvaughan

UliQ) CiOss,E:i!vT)Ikm que mui raramente, o quando

ftS necessidades da vida noa arras-

tam a acotovolar-nos com md.vi-

duos, especialmente extrangeiros do

uu,a detorminada nacionalidade,

ai,ula acontece que o saoerdote ô

desrespeitado publica o particular-mente, om plena rua, em um paiz ei-

vilisado, o, para bem dizer, em sua

própria casa por hospedes que U-

nham o tem todas as razões do não

serem Lmportunos

teve notável repercussão nas ilhasbritânicas, notando os jornaes esto

facto único nos annaos inglezes, f|oum brindo levantado ao Papa o de-

pois a uma mulher, que 6 a rainha.

Uni membro do parlamento obsor-vou isso ao lord-maior, e esto ros-

pondeu altivamente : « Um brinde

foi levantado ao Papa, porque o Vi-

gario dè Christo, que 6 rei do cóo,

paira a dois mil coyadps acima do

todos os soboranos do mundo: e

meu brinde o ontão uma homenagem

á rainha, que os catholicos veneram

porquo ella lhes deu a liberdade de

consciência.»Que lição para aquelles quo, bapti-

sados como nòs na nríesm i pia ca-

tholica, nos insultam nas ruas, c não

monos para alguns de nossos politi-

ços que entendem do modo tão

üxquisito o para sou uso o pTncipioda liberdade religiosa!

Só agora nos vom chegando as pri-moiras noticias do movimento reli-

gioso do moz de Maria no velho

mundo. Na egreja do Saint Eu|ône,

em Paris eram deslumbrantes as

solomnidados: estava sendo orador

o padre Frat, missionário de Tou-

louso.c a famosa cantora Mme. Son-

mori Rupes já so fez ouvir no dia da

abert<ira,cons»*guiudo brilhante êxito

$n um Sníutaris o, em uma [ve Maria

do Goorges Rupes. Todos os sabba-

dos o celebro cantor Taskm dirigira

ello próprio sousjovons artistas.

Se tomámos por epigrapho a palavra assás expressiva de confliclo,íizomol o muito inloncionalmonto :

V Para qu i fiquo bem esclarocidoum ponto supromo essencialissimonoslo gravissimo negocio, o o, quononhum dos membros do clero dio-

cosano jamais pousou om estabolecorconllicto com a Santa Sé. nom com

8. Lfc. Rviítfü Sr. D. João Ksborard.Como impronsa, o o único órgão

religioso, tomos tomado por dever

prestar ouvido atlonlo a todos c a

tudo, o podemos alTirmal-o com toda

a coragem, o ponsamento do cloro ô

unanime om uma cousa, submissão á

Sanla S6; o om convorsa com S. Ex.

Rvma.o^g.vernadordo Ilispado,voltámos intoiradÍ89Ím«'S 4*3 «lu0 °

acatamento do quú ello falia em sua

declaraç.ão acima transcripta, não

Não deixa de tor espirito uma ca-

ricátura que encontrámos no Pel»rin.

O quadro representa o mar quo so!*lil !1"""11 '""" ,.v, entrovo aolongo por traz da pontaVejamos agora que «H^*^

^ ^ coUlia . n:fvegam empare-rilhanto. quáô g g/vnt^o. U pove lhvlo8 os (loU8 .,-andes vapores que

conduzem os peregrinos da grande

peregrinação a Jerusalém: do p&, na

ponta <lo morro, com os músculos

eontrahidos o ar feroz, e^tãodoussatanazes de punhos serrados aolhar

bi...inglez ô do uma delicadeza sem Umi

tes para os Bispos catholicos : para

isso muito tom concorrido o oxe.u-

pio dado pela rainha, que tom para

com 03 Bispos uma doferoncia sobe-

rana, o lhes tom aberto as portas do

parlamento.Isto nos faz lembrar aquello artigo

do famosp projocto do constituição

do benemérita governo provisório da

republica brasileira, quo -tornava

ipelógívoís om um paiz catholico os

Srs. Bispos catholicos do Brasil: ora

um cumul» de I^dode do con-

scienciaNão ha muito tompo o lonl-maior.

que ô catholico, otTorOOOU umhan-

quete aos prelados inglezes o om

tissímo Padre Leão XIII, coiucidioello com as bodas do prata ao rei

Humberto, inearnação viva da revo-

loção; polo quo tratou-se, á custa

de todus os sacrifícios, de fazer oj

impossivel- para as bodas ueutrali-sarem o efleilo do jubileu.

E .tão a esse propósito a lLfúia'delPopah, órgão liberal, escrevo a se-

guinte:.... Tudo vai a mil maravilhas, o é

como se diz um vordadeiro paraizo.O paiz se acha na mais profunda

depressão econômica omque corne-

çou a cahir desde 1859, comprohen-dendo ahi o anno de 1866. porqueentão ainda so p dia empregar os

meios ixoxplorados dè recursos.Hoje, não ò somente o ouro e a

prata, mas tambem a moeda maisbarata que atlinge um ágio enorme.

" E agora, como so assim não fosso,

dá-se-nos festas o grandes festas,

quo custam milhões.O paiz tem uma extrema necessi-

dade de trabalho parlamentar ; tudo

ê provisório» tem-se perdido quasiinteiramente o tempo dosdo Novem-bro por causa do escândalo dos

bancos.Pois bem: quo so faz?

| As ferias parlamentares, acabamapenas do terminar, o já se indicaoutras ferias para so abandonarema uma alegria louca; não poderia-mos proceder de outra fôrma se esti-vos-o derramada sobro nós a cor-nucopiada abundância. »

Ainda uma vez: nada como um

dia tlopois do outro, donde resulta a

velha vordado -atraz de mim virá

quem bom me fará.Eis ahi o frueto universal do go-

verno das seitas, om substituição á

influencia religiosa.por cá tambom tomos algumas

analogias.

E' notável nestes últimos tempos,

quer no parlamento, quor na im-

prensa, o movimento tendente ares-

tabelo cer as instituições monasticasdissolvidas por Pedro IV.

Nos demais paizos tem Portugal o

exemplo do quo- valem as Orlens

religiosas; assim é que a Hespanha

offerece uma prova da excellenciados missionários catholicos.

As Fellíppinas entregue aos Agos-

tinianos. asCarolinas aosFr oicisca-

nos e as Anlilhas aos Carmelitas,são fecundos ensinos aos políticos.

So quizessernos proseg íir podo-riamos citar muitos outros factos,

principalmente a benemorenoia dos

Banodictinos inglezes ua Austrália,ondo fundaram a importante Nova

Nursia, uni-o logar onde se oncon-

trarn indígenas.Eis o artigo do Sr. Josó Caldas,

com cujos enunciados concordamoscom as devidas restricçõos :

AS ORDENS RELIGIOSAS

para os vapores, o diz um delles :« So ao monos so lhos podesse de-

soncadear uma tcspcslado! » Ao queo oulro responde furioso : « Náo ha

meio; elleslovam pára-raios.» Ro-

parando-so onlâo vô-so que pairano OÔO, correspondendo á chaminédo cada vapor, a cruz do Jems Chris-to. Os dous satauazos são um ra-

bino o um grande oriento univorsal?

Hão de recordur-se nossos leito-

ORDENS R€;«>ULAR>E:SSob 0 titulo Ordens n-h^oOTr^ubli-

cou o reputado escriplor portuguezo Sr. Josa!' Caldas um notavol artigo,

na Voz Public* do 7 de Maio do anno

corrente.,Como so sabe, ?. Voz Publica ó o

órgão republicano quo publica-so na

importante cidade do Porto, o quosob o titulo ile IlepubUcn, fomentou o

ultimo movimento reaccionario quealli suecedeu.

Este facto, alliado á competência

Tem-so ventilado, ultimamente, na

impronsa,u ma iuii-rtautissimaquos-tão : - questão tão complexa na sua

própria essência social o histórica,

como difficil do reduzir, os quo a

têm versado o vão versando, a uma

provável o justa harmonia de prin-cipios e razõos.

E' o caso que tendo um corto depu-

tado liberal regressado doumaim-

portanto viagem africana, viagem

cm quo pola razão offlcial quo a ori-

ginara, teve de conhecer o palparmuitas das realidades do viver o do

sentir daquellas regiões, esse mesmo

deputado, pondo de parte olhos pro-conceito« políticos, le ednv.ac'To e de

systema, entendeu d-Kvr pronuivciar-se no parla nent i peíq restabe-

lecimeníodas Ordens religiosas, ao

menos no ultraraar.O tom quente o convicto com que

esta idóaso apresentou em cortes, o

conceito insuspeitamente liberal do

referido deputado, o largo lapso do

annos quo nos separam já das anti-

gas intransigências romantico-hbo-raos, omque foi moda pedir, ostron-

dosamente, cnbèçás de frades c ta-

boas do thronos tud> no mesmo

molho, a berros, melenas ao vonio o

punhos crispantos do cólera, tudo

isto, alóm do quadro do misérias do-

mestiças, quo uma sociedade som

rumo nom esperanças nos olforeon,

ludo isto, digo, fez com qne a these

não fosso nostüisada, e que. da ca-

mara dos deputados, passasse logo

para as discussões da imprensa, o

dahi para os debates das asso-

ciações.f' Coincidindo com oste súbito mo-

vimonto de visível actividade moral,

appareccram logo as representações,1o cloro diocesano, corpos capito-

lares, semin rios. euppUca*» du gru-

pos catholicos, tudo ac unpanhado

do u - corto grito do lovar-d'armas,

como do quom presente e s ibo queiualo aos B-plado. W«-

^^"t^"„^-_oo«l_ldo8r.Jo»*) Caldas, da ao artigo quop„,,icular ao Eram. Caçoai W«

^ Qmihm \ triU18Crovomo8 su, a importano.a.lchagou a hora do dosponai

ghan. em sua volta do Roma, o ao»,

m:

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*

Domingo 4 de Junho de 1893<<•*#

fe Todos quo tem mais ou menos aingr||a obrigação de traduzir emj

is oscriptas as suas impresrf; tanto de ordem moral, óomò-

políticas, fazondo aflorar ao do cimadellas a razão, boa on má, do seucritério educativo, ou da sua expe-riencia do homem feito, todos temvindo, como ó do prover, depor comoque neste inquérito espiritual a suaopinião. Têm fallado os homens o osjornaes que representam os partidose as seitas mais oppostas, assimcomo as confrarias o as associaçõespolíticas mais hybridas. Tudo. Náoó muito, portanto, quo faile ho:,e, tam-bem, quem, como eu, apenas faliaem nome de sou próprio juizo, somattender a chefes nem a seitas, por-quo só do sou espirito e da sua con-sciencia fia o exame e a tutela dassuas opiniões.

Direi, pois, o que onténdo sobro ocaso.

So me perguntarem a mim, cornoelemento sensível do uma sociedadesem energias nom esperanças, o,bom assim, como democrata sinceroo convicto, se tenho alguma duvidaem dar o meu assentimento á idéa desororn restabeleci Ias em Portugal osous domínios as Congregações reli-giosas de melhor e mais nobre tra-dição na alma portugueza, — eu,som ouvir partidos nem escutar sei-tas, dando, apenas, ouvidos á minharazão o á minha experiência, somum instante de tergiversão nomde pússillanimidado, direi quo SIM'— e que nom uma duvida me restasobre a conveniência dessa rostau-ração.

Em primeiro logar —e vai já cornoconfissão publica—nenhuma incom-

patibilidade me ofleroceu nunca ochristianismo, a religião do minhaalma de poninsular, sentida o melan-eólica, com a democracia, a religiãode minha alma política o c ente dorevoltado contra todas as propoten-cias. Atra voz de todas as mutilaçõeshistóricas o dogmáticas, tenho aindahoje o Evangelho da primeira Egrejado Jerusalém, como o melhor o omais completo código do justiça o domoral, que ainda pôde sor escriptoem alguma lingua.

Rejeito, pois, o com muita maismagua (pio má vontade, a opiniãodos quo dizem que para sorem devo-tadamonte democratas, para próseludirem dos reis o dos príncipes,tean de dar-se por incompatíveis como christianismo bebreu. Tal ordemde principies, sobro ser histórica-mento absurda, ê, como theoria po-— m ,hii».»ih .¦' . ¦ ¦¦¦'"»" ¦ '

FOLHETIM

OS APÓSTOLOSPOR

HÍHBIQUE BBOálOS

1,1 v n o o i i v v ri

A noticia fatal

JAPirULÓ v

s moutc Dr. sssrt

(Ouiliniiaçfto do n. fll)

Foi, estremecendo como uma criança, queempurrou aquelle obstáculo que lha impedia

a passagem paru o* aposontos do Ituth.

A porta girou sobro o* seus gonaos silenciosa-

mente.Uín-Gaber, ainda írrewluto « racillanle, pe-

neir>>ii ni habitação Ha eàpona A* Heli.

litica, de uma injustiça flagrante eexemplar.

>í'..ites termos, pois,, se,excoptuar-mos, unicamente, ás Ordens monas-tieas, cujo influxo nos destinos poli-ticos das naçõos está comprovada-monte definido por nocivo, nenhumaduvida tenfiò em aliiar a minha vozà dos que pedem o*seu restabeleci-monto, ache-me muito embora acci-dentalmonte acompanhado do gente,cujos princípios moraes o sociaos re-

jeito e não compartilho.

Na historia pátria abundam, paraquantos s ibem ler, as informaçõesdo pouco quo devemos a algumasCongregações religiosas, que, doeornmnnidados ecelesiassticas, se vol-voram em seitas políticas.

Dessas, nem a sombra, mas, de

par com o mal que essas casas nosfizeram, o de que até os própriosPapas dão testemunho, tomos urnvasto o amplo capitulo de benemo-rencías e do heroicidades na historiadas outras.

E' verdade que algumas dessas quooxceptúo, em lompos bárbaros o omidades de pro funda decadência moral,

prevaricaram. Foi a Egroja conni-vento com esses erros? Não. Km ai-

guns casos do dissolução moral che-

gou mesmo a implorar o auxilio dobraço secular — si opus fuerU, auxiliobrachii sttcularís - (Pio V, lbGO. Gre-

gorio XIII, 1072,1575 o 1581, etc.)-- para chegar ao abuso. De resto, aexcepção da imprensa, que os lovia-nos e de insuficiente leitura invo-cam, não podem infamar instituiçõesque a sinceridado d.» algum dia espa-Ihoti pela faço do mundo. Porquo, soassim fosso, não haveria instituiçãoque prevaiocosso, começando pelosparlamentos que so vendom. o aca-bando na infamissima burla dojury.

Depois, quo miserável idéa têm,certos patriotas, da consistência domundo democrático J Basta um fra-de em um púlpito, para quo todas asconquistas liberaes se dosmoronom !Que infantil concopçãp ! Que mal se-guros da sua doutrina so sentem cs-tes apóstolos 1 Para estos cérebros— indignas escorrencias do velhasconcepções absolulistas — as repu-blicas sò podem viver e prosperarom urna atmosphera de íntolerenciacom tudo quanto seja a espirituali-dade do sentir. E, assim posta, nomeio da uma caterva do inquisidoresvermelhos, tão fanáticos como osoutros, a democracia viverá umavida de estufa, e claro, mas om todoo caso vida ! Sem duvi Ia, pois, quonão podo comprehendor-so um sin-

¦i —W—— w ¦———1

Km freitl>- dc um cadav»T, Huth orava emsilencio.

Ben-Gsber reconheceu aquella enlatei': era ode A «ei

fnapcllido per urn presentimenlo do mo cora-e.flo, o foragido deu mais alguns passos, ladocoilocar-ta junto da Rulh.

Es li estremeceu, pensando lalvet que era oseu infame perseguidor.

A infortunsda mulher tinha as face* sulcadas

pelas lagrimas, e o seu rosto formoso, aos pai-lidos ruflfxos de Limpada, parecia impregnadoda suprema Irislesa dos que vêem desfolhadasa* suas esperanças mais queridas,

\ pequena II adiei dormia iio seu berço olornno da innOcencis. A linda criança linha nos»#us lábios esse sorriso meigo que devem t«»r osíirijus ,lo Senhor,

De vez em quando Hutli olhara para sua filhaeomo para ganhar forças e poder luetar conlra operseguidor que Imaginava ter na sua piesenca.

Porem brova a VOS do Inste foragido veioliral-a do seu eslado índlaivel, fisendo-a exlu-lar um grito do surpresa.

Beu-Gaber havia dito:KuUil

A infelis esposa levantou-se, exclamando•'orno em uni desafogo de sua alma:

cero republicano que não soja um, tudo para optimo resultado da illu-rematado athôo. Como se a dorno-1 são thoatral o nada mais.cracia, corno a única fôrma do go-verno verdadeiramente racional éhumana, não poss i ser acceita, a umtempo, por os que professam as idéasda Egreja, pregadas no Evangelho,o por os quo se regulam pela moralabstracta do pensamento livre!

E'claro que este absurdo do into-lorancia ó o mais grato que se afi-gura aos sectários das monarchiae.Convém-lhca dizer, dirigindo-se aossimples è aos ignorantes, que ondenão houver um rei não ha christia-iiismo, assim corno onde existir umscep',ro e uma coroa ha esperançaso fé no mundo moral, cronças o idéaspuríssimas na alma popular.

Diriva desto duplo absurdo moral- absurdo quo comquanto diversis-simo nas procedências, conduz com-tudo a um timcommutn — a victoriaincontestnda o incontestável do Tar-tufo. E" om vão quo esse velho su-blimo, quo está no Vaticano, bradaem varias Encyclicas, quo na com-

prehensáo apostólica do Evangelhocabem todas as formas de governo,comtanto quo essas fôrmas políticastenham a justiça por exempl.» c amoralidade por brasão. Km vão !Tartufo proseguo na sua obra ; e(pianto mais a loucura política douns investe com a grandiosa obramoral dos oulros, mais elle so in-ílamma o alegra, o mais os lagosreacs se riem da cândida ferocidadedo Olhei i popular.

Portanto, som responsabilidadespartidárias, pois que nenhum poderoxo» ço no partido republicano por-luguez ; sem medo do perder presli-gios, nom rocoio do arriscar popula-ridades a que não viso, ahi doixo omeu voto. Mais valioso tem-o e tel-o-ha sempre esla ou oulra qualquercausa ; mais sincero o mais desãn-torobsado ainda ninguém o proferionom pró feri ti.—JóÍé Caldas.»

RETROSPECTO DA SEMANA

A denuncia contra o presidenteparece não passar do um fogo do ar-tificio sem importância, é verdade,porôm de grande efíbiio espectaculo-so np extrangeiro.

Dir-so-ia que os (ismunciantes osta-vam do acordo com o próprio àc*nunciado.

O facto foi apreciado pela impron-sa diária o pola tnesma^oi o Sr. Soa-bra apedrejado o pelo telegrapho an-nunciado ao mundo inteiro; mas«umjiu-,.'..-'.. J. ¦ <• ."¦ ' ¦»u^i.»-.i'.".|J.-. ———

Ben-Gaber!

Que é í»tâ f Une se passou aqui durantea minha ausência ? vo^eu o foragido

Que posso eo ditèr-lc àroígo t murmurouiluth com emoção, como ser a pergunta do Ben-Galter lhe fizesse recordar a terrível scena quetinha presenciado.

Masquem íerloAsael 1,., Porque uoireu•II*'

-- Morreu cm minha defesa.Km tua defesa?

-- Sim : *nlre no* havia um infame quo no*alriiçoav», e que nao se importou vir insultar*m» tapem da dòr que me alanceava.

-- Osias?-- Sim.

Ah ! o miserável IKtculs, Hen-Gaber, ja sei porque lieis se

acha rio poder dos romanos. Osias dénuncitu-oe desta denuncia resultou d sua prisão e aterrível desventura que me rod«?ía O infameamava-me sem eu o siber, e levado pelos seusnegros domes nao duvidou alraiçoar, o Seu chefee amigo.

Ah ! exclamou Bér>6aber «ie rep«?nl*.PortJOO nâo segui eu os conselhos de Asael?Porque cotiteuiporisel qnando Iodas as suspei-tas se Unham tomado em provas claras e evitlcn-

Sr. Floriano ó tudo, e até senhor

quo sabe governar este povo eo con-

grosso muito bem, sabe conservar-so na orbita quo lho é traçada.

Para melhor effeito no exlrangei-ro,f-u escolhida uma còmthissfio quodeu o parecei quo lhe foi traçado, eno (mal nâo houve crime o nemtransgressões da constituição fse è

que a lemos) e p;*ra satisfação so de-cretará uma estatua a quem sabe o

pude mandar derramar sangue nosul.

E' tudo uma farça que solem ummérito, o do ser mal representada eseus actores julgarem quo lodo esteBrasil é povoado por beociosou quefazem parle do congresso.

E' verdade quo sondo toda a repu-blica urna comedia, nada de serio

pôde produzir, e por isso nós, quenão podemos acompanhar os fareis-tas, rimo-nos de tantas palbaçadas,lamentando 0 futuro da pátria, cujosdestinoase acham entregues a mãostão ineptas.

Assim o quizeram, assim o te-nham, o continuo o Sr. Floriano no

govorno dosto povo, tão digno delle.No meio de toda osta bella ordem

republicana sò so ouvo a voz o so vêa figura rachilica, mas cabeçuda, doSr. Kuy, quo grita contra tudo ocontra todos, maximé contra o mili-turismo !

Vejam que é o Ruy, o mesmo quosoube aproveitar-se dò militarismofazendo do general Deodoro instrn-monto para fazor a republica o sorhoje o que é ; ó aquelle mesmo queinventou o sebastianismo o contraqualquer idéa em opposiçáo á sua,

gritava que todos quo nõò o acompa-nhivarn eram inimigos da pátria !

'•" verdade ; mas bojo o Ruy, rioJornal </'> Brasil, mudou de pensar esò trabalha para illudir a opiniãopublica o preparar o terreno parase elrito um dia o pre idente destadesgraçada republica!

T;d ó o papel do Ruy, que sabeaproveitar-se do que faz o doseja co-Ihòr os fruetos da maldita arvore quoplantou.

Ninguém so engano com o Ruy.

Infelizmente, ou felizmente, a ro-publica ainda não foi tomada a seriono Brasil e nem so sabe se, apozar dotodas as adhosòes, de todo o repu-blicanismo histórico, da legalidade,deposições e suas conseqüências,ella concertará um dia. Será sempreridícula o viverá emquanlo houver

dinheiro no thtsouro e alta senti-nella á porta.

Que seja ridícula não ha duvidar,dá até foi o Sr.' Floriano deposto!mas por quem / por uma mulher pro-fundamente positivista, qug vivo ásclaras, e por isso lá foi á secretariada policia depor o Sr. Floriano que,senão de direito, ao menos de facto,foi deposto pela mulher a quem oSr. C Dutra prometteu offh-iar'

Mas quanto tudo isso ó ridículo !Quanto a política da legalidade re-baixou a instituição republicana e opositivismo a tornou ridícula!

O Rio-ürande, quo continua em par,• o •spantalho do governo o o pont apara onde so dirigem todas as alien-ções ; mas ninguém entende aquellaombrulhada o muito menos sabe averdade.

Milhares de vezes so tem dito oallirmado quo tudo está concluído,que os federalistas extinguiram-se,foram estrangulados, perseguidos,mortos, porém o Sr. Floriano mandaainda tropas e nosta semana mesmosoguio o 33* vindo dò Piauhy.

Não gnsiomos, pois, mais palavrassobre o Rio Orando do Sul. Espero-mos quo o governo um dia diga averdade e declare o que quor.

Pela câmara baixa do congresso oSr. Malta Macbado, a pretexto doquestões ou assumptos religiosos, osem o menor direito de nelles inter-vir, pintou o simão do carapuça, so-nhando ser mais republicano do quoa republica.

Também na imprensa tom sidocalorosa a discussão, o nós não en-trando nella, só lamentamos quotudo isso nào seja a bom da religião,O diabo o a política envenenam tudo.

E a denuncia f Oh ! esta não mo-reco sor tomada em consideração ocabirã, como 6 de esperar, segundoo acordo. *Jm'*Í

SJSJSJSSSJSJ' II jSJSJSJSSJSSSJMSSSJSJSJSSJBSJSJSJSJSJSJSJ i 'il .,'¦>,' .¦¦¦.Li % SSJSJf'."' SJSJSJ 11i.PJi. JI!..1 ¦ U111 — "I

les? Porque nftoesmaijuei o traidor quando oum»"rn•> fui o primeiro .*, aponlnd-o eomo desle I,como um ser ríl e shjccto, coma uma dessasvíboras repugnantes quo nos ferom quando mo-nos duvidamos da sua presença 1 Porque nioenterrei o meu punhal no seu peito logo quoaqui se apresentou? Ah ! Fui um covarde.

E Ben-Gaber, como «e esl" pensamento o lor-lur.iMe atrozmente, »coroe$oa a paaasear no lonjodo aposento.

Do repenle, porém, parou, e diriflndo-*e aKuili, dtase-lhs :

-- Mas eu ainda nv soubaludo, coma é quamorreu Asael, D amigo mais fiel e dedicado quetínhamos?

A infetll esposa narrou com voi enlrecortvhpelo nranlu e jielos soluços ladjrj^uanto *-• batiapassado entre ella e (isins, ** appançlo de Asaelquando o traidor ia por em pratica os seus ne-gtni pensamentos e por Bm n un morte.

Quando terminou, f>n-G»ber tjoelhot) juntod« Asael, c pondo-lhí uoin das suai mllon s-ohreo ptiío disse pausadsmente :

-~ Eu te juro que ittri* tinjado, Asael!Depois levantou-se,A sua pbvsionomia tinha oi lons sombrios das

grani|es vinganças.Os sros olhos hrilh«Tam «amo o* J<» leio

O Sr. Floriano e umlaetioinérlto osó praticou o que lhe ora preseriptopor loi e o que o congresso lhe con-cedeu, como declarou a cora missãoom seu parecer.

Com certeza não ó tolo o Sr. Fio-riano, (pio não saiba empunhar o seubastão ou cacete ou outra qualquercousa quo iuiponha respeito c nfiomonos modo.

O Sr. Seabra quo deite valentia odiga, se podo, a verdade sobre arecusa do sua denuncia e tambémsobro o parecer da commissão esco-Ibid i para dar O parecer.

Cada macaco no seu galho o tudo

quando se sente atacado ria impenelrahilidalsda> florestas

CAPITULO VI

VM MJVO ADVOStMO

fe'í f

Iluth tinha contemplado em silencio a liVu-<lah"r que parecia ler tomado urna resoluçloen^rjfic.i.

Depotl de alguns segundo» tle |iansa, o indo-niavi-l foragida disse para a es|x>s,v út Heli:

-. Rulh, é j!."!'C!i.'5 que vt!.?s por eite cadáver...Ii' um dever piedoso que nio poderia re-

eusir ao imlgo que morreu par» me sshar,atalho* a infeliz*

-- Sim, sim ; |Kir»*m nio basta isso ; cumpri)qu» aqui ninguém penetre i e noeesstrto qnetmlos ignorem a tragédia que acaba de passar-se neste recinto,

K Osias ?-- Mo me dlssesle que elle estava ferido ?

-- Pois bem. esw ferimento, poflSrTiHjíje seja,deve de|el-o p(»r emquanlo noi seus planos oíaier com que nio se apresente aqui. Por essaparle podes deitar de ler receio.

rft arraia»

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afW-Domingo 4 <le Junho àe 1893

:#• 3Ml JJJL. JL^aLIJU - -Jff

irá muito bem com a republica, quer ser torta vai ás direitas como o

pot

tembro, voltando a nicolher-so. sem- Telles, morrendo o coronel Pinto

anzol.Quanto séria bom que sob,;e esta

nuôstíò da denuncia so pronúncias-se a imprensa com osta franqueza

com que, dizendo absurdos, impie-

dados e blasphemias, se pronuncias»bro a questão que so diz respeito

a Egreja IDesejávamos sabor mesmo se o

Sr. Floriano é innocente, benemeri-

to, patriota, digno de uma estatuaou criminoso, entretanto a imprensamio dá nem uma palavra e se con-

tentou em publicar a integra da dt-

nuncia !Melroa í melros I

Uma nota desafinada : o positivis-mo veio encaiporar tudo, metteu-se na

questão ou discussá» religiosa, o porsou legitimo orgáo Miguel Umios

deitou fallaçáo ou artigo, mas no fim I

de contas sò merece uma gargalhada

por sua pretendida influencia em

tudo.E o protestantismo. por bocca des-

dentada da cabeça muito cheia do

miolo do velho Miguel Vieira, náo

quiz deixar-se na penumbra o veio

tambom borrar na praça publica I

Assim, pois, findou-se a semana.

pre com muita ordem e respeito daparto do todos.

Nos interr;iUos'da musica do umbatalhão da guarda nacional queacompanhava, era entoado pelos sa-cealoles o Bpnediclus.

Na egreja foi dada a benção como Santíssimo Sacramento.

Bandeira e sendo Pedroso ferido

gravemente; do nosso lado perde-niósdons. Das forçaadoi Dr< Pinhei-n Machado desertarameoí difiçíãl

• 200 soldados que se internaram nolistado O.i-mtil. Dosarmámos va-rio3 grupos de ca^tilhistas sem re-sistencia. »

•oodÉt*-^ o<^—

FeUividades re'it:io3as

Na matriz do Engenho Novo, GÔ

lebra-se bojo a fesia da encerracao

do mez do Maria, havendo missa so-

leume ás 11 horas, pregando ao

Evangelho o Rvm. Conogo Gurgcl

do Auural.Vs 6 2/1 da tarde entrará o 1'

hêum. pregando o Rvm. Vigário da

freguezia.Na capella do Nossa Senhora da

Luz, a mesma festa, com missa so-

lamno ás 11 horas, pregando ao

Evangelho o Exm. 0 Kvm. D. M>-

bade Frei Santa Catharina.A*s 01/2 horas da.ter.Io entrará o

TdHm, pregando o Rvd. padre Josó

Alvo-- Martins do I.oreto.

Em acçao de graçasA irmandade da capella de Nossa

Senhora das Dores do Andarahy

Grande, manda bojo celebrar uma

missa solomne em acçâo de graçasI,ola fundaçáo do çollegio das Irmãs

dos Santos Anjos, naquello bairro,

celabramlo ao mesmo tompo a con-

clüsaodo Mez de Maio.A* tardo haverá ás 5 horas um

T(-Denm.

Collegiò doi Santos AnjosComo f«.i annunciado, inaugurou-

so quarta feira passada, á rua doBaião ale Mesquita n. 17, este impor-tanto estabtdccimento do educação oinstrucção para meninas, sob a -á-

bia dir-.-cção da- Irmãs dos SantosAnjos.

A missa fui celebrada pel i Rvm.Conego Gurgol, qne lambem pro-nunci ju uma notável oração sobre o'facto, dando depois a bonçáo com oSantíssimo Sacramento.

Muitas famílias, cavalheirosfl sa-

cerdoles ostiveram presentes.Depois .los offlcios religiosos as

Irmás oíTeroceram ás pessoas pre-sente? um lauío almoço, levantamdo-se por esta occasião diversosbrindes.

F..i nma festa toda modesta, mas

bellamente bafejada pela piedade e

a inslrucçfto, que deixou em todos

as mais agradáveis impressão-.Emquanto ácasa, porseuswmv

modos hygionicos e apropriados pa-ia um grande estabelecimento de

oducação, nada deixa a desejar pa-ra um çollegio de primeira ordem, e

emquanto ás habilitações das dire-

ctoras em todos os ramos da ins-

trucçao, garantimos que sYoasse-nhoras mais bem preparadas quoconhecemos para direcção do eol-

legios.So pelo frueto so conheço a arvo-

ro, podemos afflrmar que esta ar-

voro quo so plantou agora nesta ca-

pitai náo pôde deixar do st boa,

tendo como sua filha n directoradfsIrmás deSíam que dirigem um col-

legioom Pelropolis.Assim, pois, continuamos a re-

commondar aos pai-de família, de-

scj.asos da educação esmerada de

suas filhas, este importante çollegio.

CORRESPONDÊNCIA

GOYAZ^faeÀáSrSI:aé'l8íia.

0> selvagens

Do Caravellas telegrapham a se-

guinte not:cia :« Numero superior a 300 índios

mansos e bravos atacaram o liam-bacury, matando á flechadas os ca-

puchinhos Frei Serafim e Frei An-

golo que alli resi liam ha onze annos.Muitos indios foram mortos e feri-

dos retirando-se os outros para asmaltas. Na sua passagem mataramfazendeiros vizinhos e saqueiarame incendiaram casas.

Os pregos da c tdèa de Philadel-

phia evadiram-so.A populaçftó aterrorisada o sem

dofeza reclama do governo forçaarmada que a soecorra.—Pela po-pulaçáo de Philadolphia, «ngenheiroCatramby Uruca. »

iaortaUdads da citais do Rio deJaneiro

Falleceram nos dias 31 e 1 do cor-rente, nesta cidade, 93 pessoas,sendo de :

f

Accesso perinciosoFebre amarella. .Outras febres .Diversas causas . .

Total. . ,

Dos fallecidos oram

Nacionaes ....Extrangeiros . . •Do sexo masculinoDo feminino . . .Maiores do 12 annosMenores do 12.

189

1)3

CO2751305736

Prochsão de CorpiH Chrhti

Segundo aprescripçâo lithurgica

sahio quinta-feira da cathedraMeKre-

ja do Carmo) a píooissâo de CorfU*

Chrisli. .Dopoisda missa pontificai, na qual

oflkiou o Rvm. Mensenhor Peixoto,

tendo por Prosbylero assistente

Monsenhor Rocha o servindo do

diacono e subdiacono os Rvms CO-

negos GoveaeSimeao. sahio n pro-

cíhsAo conduzindo oSantissi.no 8-.1.

o pallio, o mosmo Monsenhor acoly-

tudo pelos snpraditos Coneg.s

0 grando o imponente prostito ora

formado das Ordens o Irmandades

o de muiios sacerdotes, dos Paro-

chos ,lat freguesias desta capital e

da oollogiada do S. Pedro, Rvm-

Cabido o extraordinário numero de

liois. *íÈfcNas vftrns do pallio pegavam sa-

cordotos.A procissão ¦ehíndo da egreja

percorreu as ruas: Prii.oiro do Mar-

ço, Ouvidor, Quitanda, Solo de Se-

y aconteumenUr, do Rio-arauledo Sul

Poucas noticias chegam daquella

procodencia, o quo so attnbuo ás

grandes chuvas quo tem cabido o

intenso frio que faz. do que resguar-

dam-se os dous exércitos, mas pelo

que se sabe a guerra continua.

Noites ultimo^ dias seguiram for-

ças e grande numero de munições."

Quatro offlciaes do exercito, aban-

dpnando o posto qne oecupavam.

seguiram dosta capital ali... do lo-

rnarem parto na lueta, adherindoá

causa dos foderalistas.Eis o ultimo telegramma rocobido

do Sul:, Montevidéo, 2 de Junho, ás 10

horas da noito.-Foderalistas aqui

residentes rocobotam telegrammas

que confirma .. as seguintes noti-

cias, publicadas bojo em um jornaldesta capital :

Chegou a Rivera o ioderalista Joca

Tigro. portador da parte offlctal do

Gumercindo Saraiva, concebi Ia nes-

tos lormos:No dia 1> do Maio tomei 1,50) ca

vnlIosaosgovorriiMas. A 19 dorro-

lei om.Quebracho as forças do coro-

nel Elias Amaro, que ficou forido;

neste mesmo dia tomei outras cava

«A Estação»

Recebemos o n. 10 do NXU anno

daquelle jornal do modas parizion-sos, dedicado às senhoras brasi-

loiras.Agradecemos.

figura nadocumen-

Pe'o munlo

Procedente de Lerida,exposição histórica umtoe mappa-mondi do século XVII.no qual estão representadas excur-

ções de porluguezes, indicando-so as

fontes do Nilo, que alguns sábios do

nosso tom (ao pretendiam que fi sse

do>cobriuionto moderno.— Andam a policia e as aulori-

dados do Madrid em diligencias paraoblorem os necessários osclareci-mentos sobre quem 6 a dama quecomprou um recomnascido.

Continua a cror-se quo so traia de

uma substituição por fallecimento,ou de um parto simulado.

Quatro mulheres estilo presas o

incommunicaveis, contando-so ontreellas a mái da criança.

— Em Aguilla, povoaçáo da pro-vincia de Almoiia, Héspanha, acabadó doscobrir-so uma mina dt ourocom riquíssimos filõos.

A exiensfto dos terronos auriferosóconsideravol, o os ongonheiros hes-

panhòts o extrangeiros que a oxa-minaram sáo unanimes em affirmar

Sr. redactor. — Como chronistanáo devo deixar do mncionaf factoalgum publico digno do ser rnencio-nado, e eis porque passo a relataro seguinte, que encheu de indigna-

çao a populaçflo desta capital.

1'; sabido como tendo aqui estadouma medíocre companhia de cavallinhos, e vendo o povo como eramaltratado polo di redor o menor

Quino, em um dos espectaculos foieste arrancado do circo e entregueao Sr. juiz do orpháos, que accei-tando o oíTorecimento que logo fezo Sr. Bispo do receber e agasalharo menino, mandou pôr à disposiçãodeS. Ex.

Cheio do feridas de máo caracter,maltrapilho, e com uma anemia

profunda, foi o Quino curado à ex-

pensas do S. Ex.O dito menino, acostumado á vida

livre, náo quiz sujeitar-se á disci-

plina do estabelecimento e a appli-caçAo dos estudos, e pódio ao Sr.Bispo para fiear no Seminário oceu-

pado no serviço doméstico, sendosatisfeito no sou desejo iVequen-tando, poróm, a aula primaria doexternato.

Ora, algum ou alguns positivistas,despeitados por verem pouco ou

quasi nenhum offeito do sua propa-ganda, o nào tendo á máo outro pro-jectil para ferir o Prelado, escre-voram um artigo denunciando que o

menor ora maltratado no Seminário,ondo faltavam-lho os alimentos no-

cessarios e onde não se lhe davainstrucção alguma, estando ompre-

gado no sorviço doméstico.Vendo o Sr. Bispo que semelhante

aceusaçao tào calumniosa podia pre-judicar o ostabelecimento quo ello

próprio om pessoa dirige, mandouentrosar o menino ao juiz de orph.ãos

para ser examinado, inquirido e do-

pois sor publicado o resultado dctal inquérito.

Qual náo foi a satisfação do pu-blico quando dias depois apparoceuno jornal desta capital a soguíntocaria táo honrosa para o nosso Pre-lado ! Permitta-me, pois, Sr. roda-ctor, que aqui a reproduza :

« Exm. e Rvm. Sr. Bispo.—Apre-sentando-se hoje, em nossa casa, a

mandado de V. Ex., o Rvd. padreCosta, acompanhado do monorQui-no, por mim entroguo a V. Ex., ha

mezes, em estado o mais lamentávelde saúde, por achar-so exlremarnon-te debilitado, tendo no corpo di-

versas contusões e feridas do máo

caracter, para, no caracter do juizde orpháos, eu averiguar sobro as

accusaçõos feilas polo Jornal de

Goyaz, em um artigo do sou dorra-doiro nunioro, que ontáo li: oppuz-me, a principio, accoder ao podidode V. Ex., polas razões que vouoxpor.* Sendo en testemunha oceular iloagasalho dado no Sominario a essemenor, o qual, depois do curado,docentemento vestido e calçado, pas-sou, com pormi-sao de V. Ex., di-vorsos domingos em nossa casa,lendo on táo eu oceasiào do observaro verificar por mim mesmo 0 bomtrato quo recebia, nào podia demodo algum tomar ao sério quorefaria o Jornal

julguei dever attender, deiiei ficarcommig' o menor durante toda a

tarde, e aproveitando da confiança

quo sempro inspirei-lho, interro-

gueio-ó sobre asWjtccüaaçõeS' alíudí-das, declaiandò-me onicãoelle, coma costuma'a ingenuidade, nào sermaltratado no Seminário por pessoaalguma, ser bem alimentado, co-mendo da mesma mesa de V. Ex.,andar trajado convenientemente porter V. Ex. mandado fornecer-lho a

roupa o calçado necessários, e

achar-se empregado no serviço do-

mestiço, conjuntamente com dous

oulros meninos que residem no Se-

minario, entregues por suas fami-lias, por ser i^to do seu agrado e

haver pedido, preferindo esta vida á

de estudante.Declarou mais que. depois de

curado das moléstia- com que veio,

quiz V. Ex fazol-o entrar ne vida

commmn do* outn • sem aristas,nogando-se elle ' pai a ficar

mais em Imerda.ie, quo não sa-

bendo le; o nem escrever, V. Ex.

fazia freqüentar a aula p amaria do

Seminário, onde estava recebendoinstrucção.

Dianle destas declarações, quetinham o c inho da verdade, e lendo

o Rvd. padro Costa me apresentadouma ca<-ta de pessoa competente e

do alto critério, residente na cidade

fie Entre Rios, om que declarava a

V. Ex., em nome dos pais do menor

Quino, quo sendo estos paupérrimos,pediam a V. Ex. para tomar conta

do filho e dar-ltieo destino quo qui-zesse, conforme lambam escreveu-

me da mesma procedência pessoaaltamente collocada, resolvi fazer

voltar de nov« para o Seminário,esperando que V. Ex., pela sua cos-

tomada caridade, se dignará retfe-

bol-o e conserval-o em seu poder,nas mesmas condições om que o

tinha.Permitta-mo V. Ex. quo, antos de

terminar esta eu manifeste a minha

grande admiração o appUusos os

mais sinceros pólos r.devantissimosserviços quo V. Ex. em tào curto

espaço de tempo tem prestado a

esta diocese, folizmento e om tão

boa hora confiada ás suas altas vir-

tudos,á sua esclarecida intolligoncia,tino e prudência admiráveis, allia-

das a um tracto amenissimo, con-

quietando com estos elevados dotes

o amor do toda a população goyana,principalmente dos numerosíssimos

pais do família, cujos filhos bebemno Seminário, quer no internato,¦ pior no externato. a verdadeirainstrucçào e educação, quo ^j um

pastor zehso, cheio de bondade ô

dedicação pôde administrar-lhes de

táo boa Vi ntade.So esta minha modesta carta tiver

algum valor, pôde V. Ex. fazer delta

o uso quo julgar convênio:.te. Com o

maior respeito e o mais ireço»sou de V. Ev. aiTectuortu o creado ro-

vorente- José Gonzaga Sócrates de Sd.

Goyaz, 5 do Abril do 1893 »

Sobre o mesmo assumpto eis o

quo escrevo o tlogano:a Causou sensação o artigo vio-

lento o calurntiioso do Jornal de

Goyaz contra o virtuoso Prelado

que sabiamente dirige esta diocese—

neste mesmo uia wiiiwi «¦ •»••»- ^"" —- 1.0..1 , „

Lias o matei 150 infantes, atacan- quo o descobrimento deve dar fabu- Entretanto, instado polo Rvd. pa-

,<',!, «o.ore/a o tomando o ar-' losas lucros á emproza exploradora, dro Costa o respeitando o louvável

D. Eduardo. Nunca acreditámos,mosmo antes de ler a reverente,

extensa o judicial carta do Sr. So-

era tos, juiz de orpháos, nas injuria»

quo o Jornal de Goyaz cavilosamentoatirou sobro o illustre Prelado queate hojfl tem so mantido até acima

as paixões políticas porque a ro-

<<i

mamcnlo. No dia 20 bati o general quo se acha já formada.re tosta o n»|«.««»^ — Q^ a univüscnipulo deV. Ex., cujos desejos nBiau írsali

Page 4: ile -limito de 1$ APÓSTOLO' - BNmemoria.bn.br/pdf/343951/per343951_1893_00062.pdf · R ANNO XXIX Dominao \ ile -limito de 1$ _• ¦"" ¦•_,' ' -_S_BS_iF'* H0 '¦'i •s NUMERO

«£<• Dominiío \ dé Junho de, 189)1

S. Ex., porém, deve esUir satis-feito : o redactor principal do Jornald4,[Úerytit-^ o1 Th?, Sócrates, jovemmaler,alista, cujos principios anti-christãos são mui conhecidos : ora,nada podia molhorrespondor á accu-sação do jornal a respeito do jovemQuino do quo a carta do Sr. So-era tes pai. O publico é quo nàocomprehoudo ostas cousas e lastimatanta leviandade ou paixão coutno nosso Prelado.»

- Falleeeram nesta capitaEsmira Olympia de Souza,Pulchori

da Costa, o jovem Jeronymo Au*guato Curado Fleury ; na fazenda dde S. Pedro a monina Isabel, filhado Villa e fitlbnis já não existiria ;Sr. Braz Ludovico de Almeida ; n;villa do Allemào, D. Carolina Esteves Rodrigues ; ern Ouro-íino, JoàBaptista Marques Fogaça ; om SantiLuzia, Gabriel da Cunha Teilos ; eiJaraguá, a esposa do Sr. tenentecoronel Feliciane Loi to Borges ; ouPorto Nacional, I». Custodia M irnde Azevedo ; na villa da Posso, umlilhinho do Sr. major Fernando doMesquita Leão

\ PEDIDOS

Progresso, da meiicina

Pirassununga, 16 do Setembro de1892.

Illm. Sr. Luiz Carlos de ArrudaMondes.— Amigo e senhor.—Tendoha dias podido a V. S. ura vidro doPílulas Sudorificas para curar-me de

Z!t„i ríA uma tosse quo sofTria ha um anno, ot f*t parvula parta ; ob har per gradas aei "»

como melhorasse muito, por issorogo de mandar doze vidros comurgência, consignando para esta ei-dado ao Sr. Christiano Franco deAndrade.

Sou com estima.—De V. S.--Ami-

go obrigado o criado.— dntonio Fran-co da Silveira,

to rio r á fundação da colônia ÀehaCapitolina, estabelecida por Adrianono sitio da-antiga capital da índia.

Ò Bispo Arnulpho, que visitou jé-rusalóm no íim do- século sétimo,não faz mensâo, na sua descripçãodaquella cidade, senão de seis por-tas: V-porta David: 2'—porta Yiüae fullonis; 3*—porta Santo Stephani ;«p_porta llenjamin; fy—porhda, bmtst parvida porta ; ab hac per gradas a<mllirm Josáphat descenditttr; G'—portoTliecnitw.

Segundo Uobinson. escriptor in

Josó dos Santos, Antônio Martins glez, a porta Dtmd de Arnulpho seria

VARIEDADES

As portai de Jerusalém

A cidade de Jerusalém, berço danossa Santa Religiáo, attrahe nestesdias a attenção da Europa, inteira,

por um acontecimento que não dei-.xará com certeza de ter uma alta im-

portancia. Queremos fallar da romã-ria Eucbaristica, quo irá alli quantoantes, o na qual tomarão parte, nafronte dos romeiros, muitos Bisposde Iodas as partes do mundo.

A topographia e os monumentosdo Jerusalém foram em todos os tem-

pos o objocto de estudos o indaga-

ções que, apesar de serem estorva-dos por mil obstáculos, adiantaramsompro e alcançaram resultados sur-

prehendontes.Esses trabalhos não foram sempre

dirigidos pelas mesmas convicçõesreligiosas,mas chegaram todos igual-mente à mesma conclusão.

As obras dos escriptores orthodo-xos o as dos racionalismo não fize*ram senão confirmar cada vez maisas verdades religiosas e históricas,contidas nos livros do antigo e donovo Testamento

Uma das mais bellas inonogra-

phias sobre Jerusalém foi publicaria,om 1845-50, polo Sr. Scholtz, cônsulda Prússia o Palestina. Elte colligiaum grande numero de documentosrelativos á cidade santa. Entro osautores antigos, consultou Nono*mios, José Fia vio, os códigos o aschronicas da Ordem dos CavalleirosJerosolytanos, alguns .los quaesacham-se na Büdiotbcca do Va-

ticano, o um manuscriplo do séculodécimo terceiro (fundosdaSorbona)existente na Bibliotheca Nacionalom Paris. Finalmente leu as obrasdos viajantes modernos inglozesWilldenso Robjns in, com os quaes,Dorôm, so acha sompro do accórdo

daidentidade das portas da antiga

0 moderna cidado do Jorusalom.Muitos eruditos sào de opinião

que os muros o as portas de Jeru-

Balem- na epocha em que Ttto to-

mou a cidade, osoapaiíam à destrui-

ção. O Sr. Schultz não duvida afflr-

mar que todas as alterações do uma i

cidado (excoploas reparações feitas•no roiuado de Salomão II, chamado

o Orando) MÒbeni a uma epocha an-l

aquella, a qu« hoje chamam portado IaaITo íBab-el-Chalil"; a portí

t porta Santo Stephani seria a porta. de Damasco (Bab-el-Ainúd); a porta

lienjnmin a porta Fechada (Bab-el-i Zahari); a portula, segundo o mes-t ino autor, corresponderia á porta

Bab-Sitti", ou Masjam. Mas, Schubzfaz observar muito a propósito que,

t longo de ser uma portinhola apor-tala Bab-Sitti, tem nobres dimensões.Com respeito à porta Tkecuilis, Ro-binson julga roeonhocel-a na peque-na porta Bab-ol-Mugharibeh, em

parte encerrada, o qno não so abre,senão no tempo da mease o no ou-tomno, para introduzir na cidado aagua quo se vai tirar ã fonte cha-muda da Santa Virgem Com rola-

ção á porta de Sion (Bab Sahabium).pensa quo na época da peregrinaçãode Arnulpho não existia.

Schultz aífirma que estas noticiasestão bem longe de ser oxactas. Deresto, nào é para admirar quo osautores árabes, consultados por Ro-binson. posteriores de alguns se-culos á conquista da Palestina pelosMusulmanos. ignorassem, ou con-fundissem a significação dos nomeslatinos, que distinguiam algumas lo-calida do da Cidado Santa.

Eis 03 nomes das portas moder-nas, quo correspondem, segundoSchultz. às apontadas pelo viajantedo século sétimo :

Bab-el-Chalil (Porta David).Bab-el-Amúd (Porta Villa e fui-

lonis).Bab-cl-Zabari (Porta Santo Stc-

phani).Bab-Sitti Marjam (Porta Benja-

min).Bab-el-Mugharihob (Portula).Bab-Sahabium (Porta I hec uilis).A porta Villa e fullonis pareço ter

tomado o seu nome da casa do Catn-

cado por Jpsê liavio ao norte dacidade.

Stephani significa grinaldas de fio-res; e as palavras árabes tem omesmo sentido (porta das flores).Emquanto á grande porta oriental,doque se faz mensfto no antigo Tes-tamento, não a podemos encontrarom nenhuma das pequenas portasque oecupam bojo em dia o ladonorte do roCinlò,

It ib-.i-Mughariboh, a antiga Por-tula, ainda presentemente lem po-quonas dimensões. Bab-Sahabium,

AN NÚNCIOS

A.RARAQUARA

Aoshespánhoes, como patrício, oabaixo assignado aconselha que lo-dos que soíírom lo rheumatismo fa-

çam uso do Anti-Rhouinalico Pau-listano, quo foi o único remédio quecurou a sua senhora que por muilotempo esteve aleijada dos braços emàos. sofírendo horríveis dores,sendo servida por outras pessoas,que attesta e jura so fôr preciso.

Àraraquara, 4 de Fevereiro de18','2.— Agostinho Civielanes Pcrez.

Vende-so na drogaria Silva Go-mos fc C, enos Dous Córregos naPharmacia Diogo Mendes.

Novo Mensageiro do Coraçãode Josus

Esta bem conhecida revista men-sal. enriquecida com 100 dias de in-dulgeucia pelo Exm. Sr. CardealPatriarcha de Lisboa c Cardeal Bispodo Porto, orgào do Áposlobulo da Ora-

ção, e por conseguinte indispensávelaos membros da dita piedosa Liga,-- de um modo particular aos zola-dores o zeladôras, o maiorinenle aosdirectores, tanto de centros como docírculos diocesanos, para fazerem assuas praticas mensaes, so informa-rom das intenções o do outros avisoso explicações vindas do cenlro gorai,cujo conhecimento é necessário para0 bom andamento da obra ; - estarevista, da qual dizia ha pouco 0 muinotável escriptor catholico, Sr. pa-dre João V. N. Castro da Cruz : «Fuma das publicações mais bellas oimportante do nosso reino; é a uniesno seu gênero ; tudo nella é interes-santíssimo»-; — osta revista quo saboem fasciculos brochados, do 64 até

EVANGELHO SEGUNDO RENANVende-se esto limportantC livro,

traduzido o minutado pelo Rvd. pa-dre Senna Freitas, na Torre Eifel,à rua do Ouvidor, o nesta redacçâo.Preço -S?00Pelo correio f$õOQ

primeira mm

Lições de religião

DO

JO Jtv -i^» o x Jl>Esto bello quadro em oleographia,

acha-se á venda na casa Sucena.Preço ÍOSOOOPelo correio. . ., . . 12*1000Em grande moldura. . 2ÕS000

FÜLHINH\

ECCEESia ST I CAPARA 1893

Acha-se á venda nesta lypogra-phia e na casa Sucena rua dà Qui-tanda a. 88.

Preço: 38000, pelocorroio 3S500.

Aos Uvms. Srs. Sacerdotes

Nesta typographia vendese esta-interessante o instruetiva obra, dopadre Carlos Mola o tíaduzalaa parao portuguez pelo Rvd. padre Dr. Ro-queGaotaní.Um volume de 182 paginas... UOOOPelo correio 1*500

Acharn-so à veada nesta typographia, rua da Assemblèa n. 53 :

Ephemerídes Brasileiras, pelo ba-rào do Rio Branco. liscriptas capri-chosamente ern lingua vernácula atornando-se pela competência doautor urna verdadeira Historia doBrasil.

Volumo avulso 3S000D. Pedro II.—Collecçâo de artigos

publicados nesta capital sobro amorte e os funeraes do ex-iinpora-dor, ode uma Carta ele. França escri-pta por Fonlinand Hex, relatandodesde o termo de óbito na »runrt« doPariz (8* districto) ató à chegada dotrem imperial a Lisboa. Nesta irn-portanto carta vem a lista das flores,as principaes coroas, recebidas onumeradea ató 8 de Dezombro anoite, a lista das tropas quo concor-reram aos funeraes o discripçào dosnomes inseriplos nas bandeiras dosregimentos do infantaria que estive,ram representados, ordem do pres-titoe caminho quo seguio o funeral-assistido por mais de trezentas milpressões, etc, etc.

0 mais antigo o único habilitadoem vestesecetesiasticas, R-. AntônioBaptista, ó encontrado na sua oíli-diria, á tra vossa do Ouvidor n. I,ondo faz vostos por preços sem com-polidor, e muita perfeição.i——m— m***tmamxmtmm a*a*ae*a-sa—¦¦¦¦nana

Volume avulso. 2850Í

Romotte-se polo correio (sem au-gmeuto ile preço) enviando a impor-tancia a Leão tio Oliveira—Rua Selodo Setembro n. 50, onde se faz igual-mento a vonda om porção com ra-zoavol desconto.

0mI fi

FUNDADO KM 1S0G FUNDADO KM 1806

D E QUE E PROPRIETÁRIO E GEREMTZ

J iicirigues Sucena

po, pertencente ao lavadeiro. {ftülo,,i .j. ~ii 9(i nacinas alem das capas, cheiasfullonis), cujo sepulchro eslà collo- *> PWU

Desta monographia tiramos no- não ô, poi*. outra senfto a Poria The*

lioiM,lo taataalW iataraaaa. 4-era. "*' *> Ar"ulth" °" *!** ''°Sion do antigo Testamento. A sua

posição por baixo da antiga cida-delia (Sion) torna qualquer duvidai m possível.

Temos consultado alguns sábios eviajantes que ultimamente chegaramdo Palestina: ostus asseguraram-nos

o quo nada mudou, dopois de 18ô0,com relação ao numero das portasaos muros, o á topographia de Jeru-salôm.

do noticias edificantes e curiosas;o que-sempee contém artigos religio-sos, scientiflcos o do controvérsia,uma socçào de leituras recreativas ooutra de poesias seloctas, pela maior

parle inéditas ; assim como noticiasdo nossas missões ultramarinas ooutras de vários genoros, mas sem-

pro utois ou odifiçantes — míteeadojulile dtdd ; assigna-se em Lisboa, jrua do Quolhas, G. onde resido o ad-ministrador da mesma, Manoel Pe-dro dos Santos, o om casa do cor-respoqdonto nesta capital.

Preço adiantado no Brasil, l$0O0fracos.

UOico siii'n-ssiii' das anti-;:is HrimtH tia* A. F.duSilva l»urlo AC, FruiicoA Carvalho, .1 A. <ln Silva Prnnco r i.elta* A Sacenn

actualinouto U0 32U novo edificio próprio foito) de propósito parao sou negocio

86 RÜA DA QUITANDA 88ILTIMA.MIIMK JOÃO ALIKKDO

FOÉiiEOKDOn DA

\\\[ 11(1 BIS111)0 li 1)EE DE TODAS AS DA REPUBLICA

*.

11!

PRIMEIRA (U''FIC,INADE

BATIjXT^IjffcOFSPI.CIAI.IDADKS DA CASA

1 ;¦ Imagens <lo todas as invocaçõos e do todos os latnauhps.2.* Castiçaes, araridollaa, lustres, etc''d.* Redomas, jarras, oratórios, etc.\,' Paramentos para egrejas, oboctoade roligião e para presente.

a.* Officinas o mais artigos para armadores, tapuceiros, ustufadores,..... a ia i« batinOiros, bandeireiros, bordadores, floriatas, santeiros, oncarnadorea o

0 preço da assignalura ó de 4| sijfguoir08;

(moeda do Brasil) o devo correepon- ^. Axiigos de mOdaso dèphahtasia. especialidades para costureiras.7.* Õbieclospara tlioalro. carnaval, bailes, otc.8.* Sedas, sotíns, voludos, damascos, bolbulinas, oic.9.* Novidades do Pariz recebidas óor iodos os vapores.10/ Grinaldas para finados, biscuit, vidrilhu o coluluido.

dor o pedido da assignaturaNo Rio de Janeiro é nosso corres

pondente o Sr. José Rodrigues Su-cena, à rua da Quitanda, ns. 80 o 88,

a quem poderão serfelloa todos ospe-' p,didos e reclamações. Lisboa, rua'

QuelhasG, 13 do Novembro de 1892.— O adminisuador Manoel Pedro dos

Santos,

Tais '.myjrtii: ilr»cl*aiat» d»J prla:',;»ss íibrlai it Earõpi.preço» tiaratlHHlm is, imimk» sc> (imlr \ rr |ip-Ii» novo «al.O.isjf» i|ti.-

iimiulla IiiiIoh uh <|iir n (.islrm clr-slr ur-^oclo r por Vp-Tti-iifaTflll a

J. R. SUCENA


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