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1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLNDIA FACULDADE DE ARTES, FILOSOFIA E CINCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE MSICA E ARTES CNICAS
INICIAO AO VIOLO SOLO POR MEIO DA
MSICA POPULAR
ALEXANDRE ORESTES ALVES
JULHO DE 2009
2
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLNDIA FACULDADE DE ARTES, FILOSOFIA E CINCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE MSICA E ARTES CNICAS
INICIAO AO VIOLO SOLO POR MEIO DA
MSICA POPULAR
Monografia apresentada em cumprimento da disciplina Pesquisa em Msica 3 do Curso de Licenciatura em Msica Habilitao em Violo da Universidade Federal de Uberlndia, sob orientao do Prof. Ms. Andr Campos Machado.
ALEXANDRE ORESTES ALVES
JULHO DE 2009
3
AGRADECIMENTOS
Ao criador do universo Jeov Deus, pelo dom da vida e da msica! minha mulher pelo apoio e pacincia durante toda a minha trajetria pelo curso! A meu pai pelo grande incentivo em favor duma instruo de nvel superior! Ao professor Andr Campos Machado por toda a dedicao e pacincia em me ajudar a elaborar com percia este trabalho. professora Sandra Mara Alfonso por ter me dado a inspirao do tema. O meu muito obrigado a todos vocs!
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RESUMO
Este trabalho monogrfico faz uma descrio de todo o processo envolvido em
elaborar um caderno de atividades para a iniciao ao violo solo e a leitura de partituras por
meio da msica popular. Aborda questes relativas aos procedimentos de pesquisa e os
princpios observados na rea da iniciao, bem como a escolha do repertrio popular e as
modificaes meldicas e rtmicas realizadas nas msicas escolhidas para compor este
caderno. Alm disso, mostrar minha filosofia de ensino para iniciar um aluno na leitura
musical e no violo solo.
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SUMRIO
INTRODUO .......................................................................................................................... 6
1. PROCEDIMENTOS INICIAIS .............................................................................................. 9
1.1. ANLISE ........................................................................................................................ 9
1.2. SELEO DAS MSICAS .......................................................................................... 9
1.3. PRINCPIOS BSICOS PARA A ELABORAO DOS ARRANJOS ..................... 10
2. ARRANJOS DA PRIMEIRA PARTE ................................................................................. 12
2.1. DIANA - PAUL ANKA ................................................................................................ 13
2.2. ASA BRANCA..............................................................................................................14
2.3. GENTE HUMILDE - CHICO BUARQUE................................................................... 14
2.4. SEGUINDO NO TREM AZUL ROUPA NOVA ..................................................... 15
2.5. ANA JLIA - LOS HERMANOS ................................................................................ 15
2.6. CAN'T HELP FALL E LUAR DO SERTO ............................................................... 17
2.6.1. CAN'T HELP FALL ............................................................................................... 17
2.6.2. LUAR DO SERTO .............................................................................................. 17
3. ARRANJOS DA SEGUNDA PARTE ................................................................................. 18
3.1. WHAT A WONDERFUL WORLD ............................................................................. 18
3.2. EU S QUERO UM XOD ......................................................................................... 19
4. ARRANJOS DA TERCEIRA PARTE ................................................................................ 21
4.1. COMO EU QUERO ...................................................................................................... 21
4.2. PRA NO DIZER QUE NO FALEI DAS FLORES.................................................22
4.3. A PAZ - GILBERTO GIL ............................................................................................. 23
4.4. O SOL - JOTA QUEST ................................................................................................. 23
CONSIDERAES FINAIS ................................................................................................... 25
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 26
ANEXO .................................................................................................................................... 27
CADERNO DE ARRANJOS ............................................................................................... 28
6
INTRODUO
Esta monografia descreve o processo de criao de um caderno de partituras para a
iniciao ao violo por meio da msica popular. Embora os captulos estejam divididos
obedecendo a um critrio tcnico instrumental, no tem como pretenso ser um mtodo de
iniciao, visto que j existem muitos na literatura do instrumento, sendo que as atividades
podem ser utilizadas por alunos que tenham o desejo de ler msica.
Foram realizados dois procedimentos: levantamento dos princpios de iniciao ao
instrumento violo, que so tradicionalmente usados com base no repertorio erudito e a
seleo das msicas de carter popular, com nvel tcnico compatvel aos objetivos do
projeto. Em seguida, foi efetuada a unio entre: os princpios da iniciao encontrados nos
mtodos e a elaborao dos arranjos de msicas populares. Por fim, a editorao dos arranjos
no software editor de partituras Finale1.
A estrutura do caderno ficou dividida em trs captulos, sendo que o captulo primeiro
conta com melodias a uma voz e o acompanhamento rtmico para o segundo violo. Esse
tpico tem o propsito de abordar a localizao das notas sobre as trs primeiras cordas com
as duas primeiras msicas, e logo em seguida, uma expanso feita at a quinta corda com
mais quatro canes que seguem a mesma estrutura.
O captulo segundo contm msicas para o aluno acompanhar com o uso dos baixos
do instrumento, ou seja, as cordas f, g e h2. O professor dever fazer a melodia principal
enquanto o aluno o acompanha. Novamente o objetivo o de fixar a localizao das notas no
violo.
No captulo terceiro o aluno j deve possuir certo domnio da leitura musical em
partituras. Este contm msicas com melodias e acompanhamentos realizados por um nico
violo onde o nvel tcnico tambm um requisito.
1 Finale um programa de computador utilizado para editorao de partituras. Download em http://www.makemusic.com/. 2 No violo, os nmeros dentro de crculos servem para indicar a numerao da corda.
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Este caderno foi elaborado porque a maioria dos mtodos de iniciao ao violo que
existem baseiam-se nas msicas do repertrio tradicional do violo erudito, e isto, muitas
vezes, gera desinteresse por parte de alguns alunos que no conhecem a histria da msica e
que gostam mais de msicas de linguagem popular e atuais. Tambm, a experincia pessoal
do autor atesta que a maioria de seus alunos particulares no apresentam interesse em
aprender o violo solo e a leitura de partituras ligadas s msicas eruditas tradicionais. Assim,
existe uma oportunidade de ampliao do repertrio de iniciao para o estudo do
instrumento como uma tentativa de aproximao entre as linguagens do violo solo erudito
e popular (SILVA, 2007). Por meio deste caderno de atividades pretende-se despertar o
interesse dos alunos iniciantes no s pelo violo solo popular, mas tambm, pelo universo do
violo erudito e seu grande arsenal de repertrio tradicional.
A bibliografia do instrumento que subsidiou esta pesquisa foi:
O Caderno Pedaggico de Andr Campos e Jodacil Damaceno (2002) est dividido em
captulos, onde os autores abordam contedos ligados iniciao pela leitura musical e
exerccios voltados prtica do acompanhamento popular.
O livro Iniciao ao Violo de Henrique Pinto aborda uma iniciao ao violo erudito
onde foram feitos os principais levantamentos dos princpios da iniciao ao violo.
As coletneas que abordam a iniciao ao instrumento, desenvolvidos na disciplina
obrigatria do curso de musica (instrumento: Violo) da Universidade Federal de Uberlndia
chamada Metodologia do Ensino e Aprendizagem do Instrumento 1 e 2 : Violo. A primeira
coletnea trata da iniciao de quem nunca teve contato com o instrumento e por isso traz
algumas sugestes na rea do acompanhamento de msicas populares, iniciando tambm o
aluno na leitura de partituras com uma nica voz meldica, ou seja, sem o acompanhamento
dos baixos. A segunda coletnea tem um enfoque mais erudito, sendo organizado
sistematicamente para que o aluno tenha um aprendizado progressivo. Aborda o uso de toque
do polegar independente dos outros dedos da mo direita, toque simultneo, ataque em
8
blocos, arpejos e trmulo, trazendo ainda uma sugesto de repertrio estritamente erudito ao
final do mtodo.
As demais fontes bibliogrficas referem-se prtica do arranjo e composio musical.
O livro Fundamentos da Composio de Schoenberg (1996) aborda a prtica da
composio tanto das pequenas quanto das grandes formas. Seu principal intuito no apenas
a especulao terica, mas tambm a exposio de problemas tcnicos fundamentais para a
composio e a descrio de como resolv-los de diversas maneiras. Foram utilizados na
pesquisa, os fundamentos tericos bsicos do captulo que trata sobre o acompanhamento,
visto que a prtica do arranjo tambm envolve as tcnicas de composio.
A dissertao de Fanuel Maciel de Lima Jnior (2003) A elaborao de arranjos de
canes populares para violo solo orienta os procedimentos necessrios realizao de
arranjos de canes populares para violo solo, descrevendo de maneira clara e minuciosa
todo o processo envolvido desde a escolha de repertrio apropriado ao idioma do instrumento,
at os tratamentos destinados ao acompanhamento, fornecendo ainda vrios exemplos
cuidadosamente escritos, abordando questes como a escolha da tonalidade, da textura, bem
como a harmonizao e re-harmonizao da cano popular.
Leone Palis Silva (2007), em sua monografia O processo de adaptao de msicas
comerciais para violo solo como estmulo ao estudo do instrumento, demonstra diversos
meios de como se podem transformar as msicas comerciais em adaptaes para o violo solo
para que sirva de incentivo ao estudante de violo utilizando repertrio de gneros musicais
de sua preferncia.
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1. PROCEDIMENTOS INICIAIS
1.1. ANLISE
Para levantar os princpios de iniciao ao violo tradicionalmente usados com base no
repertorio erudito foi feita uma anlise das melodias usadas no CADERNO PEDAGGICO
Jodacil Damaceno e Andr Campos, no livro INICIAO AO VIOLO de Henrique Pinto e
no trabalho acadmico da disciplina Metodologia do ensino e aprendizagem do instrumento 1
e 2: violo. Os princpios analisados foram os seguintes:
Exerccios utilizados para interiorizar a localizao das notas nas cordas um, dois e trs do violo.
Desenvolvimento dos exerccios anteriores e acrscimo das notas nas cordas quatro, cinco e seis do violo.
Melodias feitas para a memorizao das notas, com caractersticas bem simples, construdas com as figura de semibreves, mnimas, semnimas, colcheias, e suas
respectivas pausas.
A execuo solo ou em duo do repertrio sugerido.
1.2. SELEO DAS MSICAS
Entre as diversas fontes pesquisadas, a opo que melhor atendeu as necessidades da
pesquisa foram as msicas disponveis no internet.
No site www.sambachoro.com.br encontrei uma quantidade enorme de msicas em
partituras editadas no Encore3. O link para baixar o arquivo que utilizei como referencia
esse: http://www.4shared.com/file/28050745/f9996311/4MIL_PARTITURAS_ENCORE_tavelin.html?s=1
(acessado em 03/08/2008).
3 Encore um programa de computador utilizado para editorao de partituras. Download em http://www.gvox.com/.
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Este acervo foi editado para os mais diversos instrumentos e existem muitos erros na
maioria das edies, mas elas foram muito preciosas neste processo de escolha porque bastava
abrir a msica com o programa Encore para visualizar a melodia na sua complexidade ou
simplicidade. Com exceo dos dois ltimos arranjos, que necessitaram de audies, a maior
parte deles foi baseada nas partituras das msicas do acervo acima.
O processo de escolha das melodias foi bastante rduo porque as opes de msicas
populares so muito vastas. Dois critrios de seleo foram aplicados nessa fase: A
simplicidade da msica em termos meldicos e rtmicos para acompanhar a idia de
desenvolvimento musical no violo que so mais usadas e as msicas de maior sucesso na
mdia.
Foram selecionadas inicialmente trinta canes por meio dos critrios acima dentre as
quais foram extradas apenas treze.
Vale ressaltar que este caderno no possui a pretenso de ser um mtodo com as
solues de todos os problemas encontrados pelo iniciante do violo, mas anseia contribuir
para a ampliao do repertrio de iniciao violo solo, bem como disseminar a leitura
musical de partituras atravs de msicas populares.
1.3. PRINCPIOS BSICOS PARA A ELABORAO DOS ARRANJOS
De acordo com Lima Jnior (2003), a escolha da tonalidade est intimamente
relacionada com o grau de dificuldade tcnica, pois conforme o resultado desejado,
necessrio levar-se novamente em conta que as tonalidades consideradas mais violonsticas,
so aquelas nas quais se despende menos esforo fsico. (p.104). Alm desta observao
citada, para uma melhor adaptao ao nvel tcnico musical desejado para este caderno em
construo, faz-se necessrio a simplificao de algumas melodias, pois muitas vezes elas
possuem pequenos trechos que dificultariam a leitura e execuo por parte dos alunos
iniciantes. Diante deste fato reuni alguns princpios de simplificao que so as seguintes:
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A escolha da tonalidade que exija menor esforo fsico; Modificaes rtmicas e meldicas, facilitando os trechos de maior complexidade.
Por exemplo: uma colcheia pode torna-se uma semnima, ou uma semicolcheia
pode torna-se uma colcheia, uma pausa de semicolcheia ou uma ligadura de
prolongamento pode desaparecer. Estes so recursos muito aplicados como
tcnicas de composio de acordo com Schoenberg (1996). Como este trabalho
envolve compor arranjos facilitados para iniciantes esta ferramenta foi muito bem
empregada aqui.
A mudana da frmula de compasso, com a finalidade de suavizar a leitura.
Diante de tais idias passaremos agora a descrever como foi o processo de elaborao
dos arranjos.
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2. ARRANJOS DA PRIMEIRA PARTE
Neste captulo sero feitos alguns comentrios e anlises acerca do processo de
elaborao da primeira parte do caderno de arranjos. Como foram feitas modificaes rtmicas
e meldicas nas canes escolhidas, o foco desta parte da dissertao estar mais voltado para
as alteraes realizadas.
Com base no Caderno Pedaggico de Andr Campos e Jodacil Damaceno e tambm
no livro de Iniciao ao violo de Henrique Pinto, foi elaborada uma introduo da leitura
musical de apenas vinte e quatro compassos em semnimas, com a funo de ajudar o aluno a
compreender a localizao inicial das notas musicais nas cordas do violo. Servir como uma
espcie de mapa, para que as cordas sejam revisadas no decorrer do caderno na medida em
que o aluno for avanando na tessitura do instrumento e apresentando suas dificuldades
especficas.
O acompanhamento escrito por meio de cifras e sugestes rtmicas para o segundo
violo deve ser executado por outro violonista, como por exemplo, o professor.
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2.1. DIANA
Compositor: Paul Anka
A gravao de referncia utilizada foi a de 1957 que se encontra no Youtube no
seguinte link: http://www.youtube.com/watch?v=fuTbB-d12A0 (acessado em 15/10/2008). A
tonalidade original a de F#, e a tonalidade do arranjo foi modificada para G. Neste tom a
musica fica mais fcil de ser executada. Quanto frmula de compasso continuou a mesma.
Esta msica deve ser executada sobre as trs primeiras cordas do violo. Na figura a
seguir observa-se a realizao da simplificao na melodia. As duas colcheias e a mnima
pontuada foram substitudas por duas semnimas e uma mnima.
Original
Simplificao rtmica
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2.2. ASA BRANCA
Compositores: Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira
Este arranjo teve uma modificao diferente. Uma aumentao das figuras foi
realizada para suavizar a leitura, e assim, fazer com que o aluno iniciante encontre mais
facilidade. Com menos preocupaes rtmicas ele poder se focar melhor na fixao das
notas, algo muito difcil nesta fase do desenvolvimento. Esta msica abrange as quatro
primeiras cordas do violo, fazendo ao mesmo tempo um reforo do que foi visto
anteriormente e uma expanso at a quarta corda. Esta musica foi encontrada em quase todas
as tonalidades e por fim a escolhida foi a de sol maior devido a sua facilidade tcnica.
Exemplo sem aumentao
Exemplo com aumentao
2.3. GENTE HUMILDE
Compositores: Anbal Augusto Sardinha (Garoto), Chico Buarque e Vincius de Moraes
Esta msica faz o uso das cordas c, d, e e f. A simplificao aplicada aqui se
encontra na tonalidade que foi modificada de F Maior para D Maior para se adequar melhor
tessitura do instrumento e ao objetivo de usar as referidas cordas. Uma aumentao das
figuras tambm foi realizada, como no arranjo anterior, para suavizar e facilitar a leitura.
F Maior original
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D Maior com simplificao rtmica
2.4. SEGUINDO NO TREM AZUL (gravada pelo grupo Roupa Nova)
Compositores: Cleberson Horsth e Ronaldo Bastos
As cordas c, d, e e f so estudadas nesta cano e o princpio da aumentao do
tempo das figuras foi empregado. As semicolcheias foram substitudas por colcheias o que
passa a exigir menos agilidade do iniciante.
Original4
Simplificao rtmica
2.5. ANA JLIA
Compositor: Marcelo Camelo
Esta lio tem o objetivo de ajudar o aluno a identificar a localizao das notas sobre
as cordas c, d, e, f e 5 do violo. E para que o mesmo seja alcanado, o problema de
ordem esttica, as figuras mais complexas e as notas acidentadas foram desprezadas.
4 Na introduo deste trabalho me referi a muitos erros encontrados nas partituras originais. Aqui estamos diante de um. No segundo compasso do trecho original acima podemos notar que falta um ponto de aumento na segunda nota.
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Segundo com Lima Jnior (2003) A escolha da tonalidade para a realizao do
arranjo encerra em si dois problemas bsicos: um de ordem esttica e o segundo de natureza
tcnica. O problema de ordem esttica est relacionado ao ethos inerente a cada regio tonal,
de acordo com seu conjunto de caractersticas e o colorido estabelecido pela regio utilizada.
As questes de ordem tcnica esto relacionadas aos recursos que cada regio ou tonalidade
oferece e tambm maneira como estes recursos so explorados pelo arranjador.
Por motivos de ordem tcnica, citados acima, esta msica teve sua tonalidade
modificada de f maior para o tom d maior. Esta escolha teve dois motivos. Primeiro, devido
ausncia de acidentes na armadura de clave e, segundo, pelo fato de que o iniciante tem a
tendncia de passar por alto estas notas alteradas.
Uma ltima parte desta msica no foi inserida no arranjo por que muda a sua formula
de compasso de 4/4 para 6/8. Como a melodia nesta parte se torna mais complexa, foi
necessrio abandonar esta parte da msica para facilitar ao iniciante o aprendizado da
localizao das notas na partitura e no instrumento.
Algumas modificaes rtmicas foram realizadas na melodia. Encontra-se nas figuras
abaixo:
Compasso oito
No tom origem: No tom escolhido:
Compassos onze a treze
No tom de origem:
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No tom escolhido:
2.6. CAN'T HELP FALL E LUAR DO SERTO
Estas lies continuam com o objetivo de ajudar o aluno a interiorizar a localizao
das notas sobre as cordas c, d, e, f e 5 do violo. As duas msicas abaixo no
apresentaram nenhum problema durante a edio, pois elas j estavam em uma tonalidade
ideal para a execuo no instrumento (violo). Apenas foi necessrio acrescentar a digitao
adequada para a mo direita e esquerda como se pode observar nos trechos selecionados das
figuras abaixo.
2.6.1. CAN'T HELP FALL
Compositor: Jean Paul Martini
2.6.2. LUAR DO SERTO
Compositores: Catulo Da Paixo Cearense e Joo Pernambuco
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3. ARRANJOS DA SEGUNDA PARTE
Neste captulo surgiu uma dificuldade interessante: como fazer um arranjo
esteticamente razovel e simples para ser tocado nas cordas mais graves do violo usando
apenas o toque independente do polegar? claro que sem perder de vista o objetivo de fixar a
leitura destas cordas na partitura! A soluo encontrada foi escrever as msicas em duas
pautas, uma para a melodia principal e a outra para o acompanhamento. O aluno dever tocar
somente os baixos para o acompanhamento enquanto a melodia principal executada pelo
professor. Nestas msicas o violo atua como se fosse um Contrabaixo e assim tem-se uma
alternativa bastante facilitada de interiorizar a localizao das notas nas cordas f, 5 e
6 do instrumento.
Fazer um arranjo para o toque independente do polegar foi uma questo difcil de
resolver com melodias populares, por que a princpio esta tcnica estava idealizada para ser
executada na terceira parte do caderno com o violo solo, mas a soluo proposta acima teve
uma adequao razovel, ajustando-se melhor na segunda parte.
3.1. WHAT A WONDERFUL WORLD
Compositores: Bob Thiele e George David Weiss
Uma linha meldica bem facilitada para os baixos do violo foi composta aqui
incluindo a digitao das mos. A tonalidade foi preservada por se adequar muito bem ao
objetivo de fixar a leitura das cordas na partitura. Porm a frmula de compasso foi
modificada de 12/8 para 4/4. No foram necessrias mudanas rtmicas e meldicas visto que
o aluno ir tocar somente os baixos. As figuras rtmicas do acompanhamento possuem
somente mnimas, semnimas e colcheias. Teve-se a preocupao de no fazer uso de
ligaduras pausas e quilteras ao compor a linha do baixo. A cifra foi colocada
propositalmente para facilitar a anlise harmnica, caso seja necessrio, ou ainda para que um
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terceiro violo, talvez um segundo aluno, possa fazer um acompanhamento com o ritmo
sugerido.
3.2. EU S QUERO UM XOD
Compositores: Dominguinhos e Anastcia
Na partitura analisada esta msica se encontrava no tom de Mi maior onde aparecem
quatro sustenidos. No seria vivel deix-la assim para o iniciante. Ento ela foi editada
novamente para o tom de Sol maior e o nmero de acidentes foi reduzido para um. A frmula
de compasso no sofreu alteraes e as modificaes meldicas e rtmicas tambm no foram
necessrias j que o aluno ir tocar apenas os baixos.
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Msica no tom original:
Tom escolhido e com o acompanhamento criado:
21
4. ARRANJOS DA TERCEIRA PARTE
Neste captulo as msicas foram escritas para execuo em violo solo. A partir daqui
o aluno far uma aplicao dos conhecimentos firmados nas msicas anteriores, atingindo
assim o derradeiro objetivo deste trabalho: Ensinar a leitura musical atravs do repertrio
popular. Nesse nvel o aluno deve possuir uma boa leitura e um razovel domnio tcnico do
instrumento visto que so introduzidos o toque simultneo do polegar com o indicador e o
ataque em blocos conforme visto nas coletneas elaboradas na disciplina Metodologia do
Ensino e Aprendizagens do Instrumento 1 e 2 violo 5.
4.1. COMO EU QUERO
Compositores: Leoni e Paula Toller
Na msica Como Eu Quero d-se incio ao trabalhado do toque simultneo do polegar
com o indicador, que significa tocar ao mesmo tempo uma nota da melodia principal junto
com outra do acompanhamento. O arranjo dos baixos para esta cano bem simplificado,
uma nota por compasso, para que o aluno no tenha complicaes na sua execuo. A
tonalidade e a frmula de compasso no precisaram de modificaes, mas foi necessrio
escrever a msica uma oitava acima para compor o contracanto passivo do baixo.
Veja como estava a partitura:
5 Estas duas coletneas foram desenvolvidas durante minha participao nas disciplinas Metodologia do Ensino e Aprendizagem do Instrumento 1 e 2 - Violo da Universidade Federal de Uberlndia.
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Um trecho do arranjo:
4.2. PRA NO DIZER QUE NO FALEI DAS FLORES
Compositor Geraldo Vandr
Este arranjo teve duas abordagens diferentes. Na primeira parte da msica a melodia
foi intercalada com as notas do acorde de acompanhamento por meio de arpejos feitos pela
mo direita. Na segunda parte realizado um contraste rtmico por meio dos baixos do violo,
que enfatizam o pulso do compasso 3/4. Os baixos sempre repetem as notas que compe a
trade dos acordes de Am, G e Em.
Primeira parte
Segunda parte
23
4.3. A PAZ
Compositores: Gilberto Gil e Joo Donato
Neste arranjo comea-se a trabalhar de forma bem leve o ataque em blocos, que
significa tocar acordes completos ou parciais junto com a melodia. Esta msica no teve uma
partitura como referncia e sim uma audio. Esta foi transcrita do DVD acstico MTV
GILBERTO GIL de Janeiro de 1994, faixa 18. A tonalidade do arranjo permaneceu a mesma
da original e inclusive foi muito apropriada para violo. Foi feito o maior uso possvel de
cordas soltas para gerar um bom nmero de harmnicos. Com certeza o trabalho de edio
daqui para frente ficou mais difcil e a capacidade de produo consideravelmente
comprometida. Em trechos onde a melodia se cala foram inseridos pequenos solos para
preencher os vazios e houve uma preocupao de usar somente figuras mais simples.
Ataque em blocos com trs notas
Notas de preenchimento com figuras simples nos compasso 11-13
4.4. O SOL - JOTA QUEST
Compositor: Antnio Jlio Nastcia
Esta msica tambm no teve uma partitura como referncia e foi transcrita do CD
At onde vai, faixa cinco, Gravadora Sony BMG, 2005. O ataque em blocos com quatro
notas considerado neste arranjo. A tonalidade original est em L maior e a escolhida foi a
de D maior. Para este trabalho o tom de d favoreceu um grau de menor dificuldade. A
formula de compasso tambm foi a mesma da original. Tambm foram colocadas aqui de
24
forma intencional as tcnicas violonsticas de ligados e glissandos. E um contracanto que faz
lembrar o ritmo pop da msica.
Ataque em blocos com quatro notas
Uso de ligados no incio e glissandos nos compassos um e dois. Contracanto 2 e 3 tempo do
1 compasso.
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CONSIDERAES FINAIS
Os objetivos deste trabalho foram concludos com xito satisfatrio por parte do autor
do projeto e seu orientador. Embora tivesse a inteno de produzir mais arranjos, no decorrer
do desenvolvimento do projeto percebeu-se como rduo o processo de escolha, de
composio, de edio e descrio. Enfim, desejamos muito, mas o tempo nos falta na hora de
realizar.
O perodo de escolha das msicas demandou uma mudana no cronograma do projeto,
sendo necessrio um ms a mais para esta fase, sem, no entanto, afetar o desenvolvimento do
que foi proposto.
A diviso do caderno em captulos foi decidida junto ao orientador Andr Campos
Machado. Esse procedimento foi realizado no final do ltimo semestre de 2008 depois de j
termos uma viso mais clara de como ficaria o resultado final do caderno.
O primeiro captulo teve a sua elaborao facilmente executada devido ao fato de
possuir apenas as melodias e as cifras para o acompanhamento do professor. O segundo e o
terceiro captulo com certeza demandaram mais tempo tanto na edio com o Finale, como no
planejamento de como seriam os arranjos, pois eles deviam possuir um tratamento cuidadoso
no que diz respeito digitao.
medida que algumas editoraes chegaram a sua concluso, alguns alunos foram
convidados a experiment-las. No houve rejeio, a recepo do material foi muito boa, e a
facilidade da leitura foi o que eles mais gostaram. Estes alunos, todos eles menores de idade,
foram de grande ajuda para que o autor percebesse onde e como fazer alteraes no material,
por exemplo, nas melodias e nas digitaes.
26
BIBLIOGRAFIA
SCHOENBERG, A. Fundamentos da composio musical. Traduo: Eduardo Seincman.
So Paulo: Edusp, 1996. 272 p.
DAMACENO, J. C. Elementos bsicos para a tcnica violonstica. Edufu, Uberlndia,
2006. (Caderno de tcnica).
DAMACENO, Jodacil e CAMPOS, Andr. Caderno Pedaggico. Edufu, Uberlndia, 2002.
Metodologia do ensino e aprendizagem do instrumento 1 e 2: violo. Uberlndia. 2007.
(Trabalho acadmico desenvolvido em grupo) (no publicado).
LIMA JNIOR, Fanuel Maciel. A elaborao de arranjos de canes populares para
violo solo. 2003. 200 f. Dissertao (Mestrado em Msica) Instituto de Artes,
Universidade Estadual de Campinas, 2003.
SILVA, L. P. O processo de adaptao de msicas comerciais para violo solo como
estmulo ao estudo do instrumento. (Trabalho de concluso de curso). Faculdade de Artes,
Filosofia e Cincias Sociais. Departamento de Msica E Artes Cnicas. Universidade Federal
de Uberlndia, Uberlndia, 2007.
PINTO, Henrique. Iniciao ao Violo. Ricordi, So Paulo, 1990. GIL, Gilberto. Acstico MTV. So Paulo: Estdio Frame, 1994. 1 DVD (100 min.). QUEST, Jota. At onde vai. Rio de Janeiro: Sony & BMG, 2005. 1 CD (50 min.), estreo. Acervo de partituras disponvel em . Acesso em: 03 agost.
2008.
27
ANEXO
INTRODUO
& 43Violo
sol l si
d r mi
f sol
& c i m 1 i m
C F 3 i m 1
G F
3 1 C F
wC
& 1 G A m
3 1
D D 7
3 1 G D 7
wG
& 1 C A m
3 1 E m F
3 1 C F
wC
Iniciao leitura
Editorao: Alexandre Orestes
Localizao das notas
Corda
Corda
Corda
Cordas: Sol, Si e Mi
Obs: Usar o ritmo acima como acompanhamentopara todos os exerccios.
& 43
mi f sol
l si d
r mi f
& c P
P
P
2 P
2
D m A m
3 3 2 2F A
3 2 D m A
wD m
& 2 2
A m E
3 3 2 2
A m G
3 2
A m E
w
A m
& 1
E m D m
3 1
G F
3 1
E m F
w
E m
Corda
Corda
Corda
Cordas Mi, l e R
ARRANJOS DA PRIMEIRA PARTE
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C
3
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D
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1
C
3
1 2
D
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3
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0
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0
C
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3
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E m
.0
C
.3 2D
& # ..17
2 0
G
E m
.0
C
.3 2D
2 0
G
G
Diana
Arr. Alexandre Orestes
Editorao: Alexandre Orestes Alves
Paul Anka
Obs. O aluno deve alternar os dedos i e m
Sobre as cordas 1, 2 e 3
& 44Violo 2 3G
3
1 1C
2
&6
3G
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wG
2 3G 7
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D 7
2
&16
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2 3G 7
3 1
1C
&21
1 2
D 7
2
1 3G
& .. ..25 1 3 1
2
C
2
2
D 71.
1 3G
2.
w
G
Asa Branca
Editorao: Alexandre Orestes Alves
Lus GonzagaArr. Alexandre Orestes
Sobre as cordas 1, 2, 3 e 4
& cViolo 2
b C7M
2
A m
1
.D m7
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G 7 3
wb
C7M
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1
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2
1
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b
wb
C7M
2
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b
C7M
2
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2
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b
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&30 2
D 7
b
G 7 w1
C 6
Gente humildeGaroto, Vincius e Chico Buarque
Editorao: Alexandre Orestes
Arr. Alexandre Orestes
Sobre as cordas 1, 2, 3 e 4
ou
& c ..Violo 1i m .i j1
m
C
0
2
0
2
0
2
p
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2
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2
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3
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3
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G A 7
3
p
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i
2
m
1
i
0 m 1i
D m G 7
wC
Seguindo no trem azul
Editorao: Alexandre Orestes Alves
Sobre as cordas 1, 2, 3 e 4
Cleberson Horsth e Ronaldo BastosArr. Alexandre Orestes
Obs. O aluno deve alternar os dedos indicador (i) e mdio (m)
& # 42 ..Violo jb
G .b
j2 .b j2 .1 JbAm
& # ..5 .2 jb .3 j1
D7
.b j2 1G
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& #13 2 b 13 D7
b
2 1G
& #17 jb 1 3G
b 2 b 2 1 bAm
& #21 2 b 13 D7
b 2 bG
& # ..25 jb
G .b
j2 .b j2 .1 JbAm
& # ..29 .2 jb .3 j1D7
.b j2 1G
Luar do Serto C. da P. Cearence e J. Penambuco
Arr. Alexandre Orestes
Editorao: Alexandre Orestes
Sobre as cordas 1, 2, 3, 4 e 5
& cViolo 3
2
1
C
23
3
A m
.
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A m
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F
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G
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w2
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G 7
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2
F
3
G
1 C
&25
.3
2
F
w
G
2
2
w3
C
Anna Julia
Editorao: Alexandre Orestes
Arr. Alexandre OrestesMarcelo Camelo
Sobre as cordas 1, 2, 3, 4 e 5
& b c3
p 1
i
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2
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3
C
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Bb C
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3
D m
2
F C
w3
F
Can't Help Fall In LoveJean Paul Martini
Editorao Alexandre Orestes
Arr. Alexandre Orestes
Sobre as cordas 1, 2, 3, 4 e 5
ARRANJOS DA SEGUNDA PARTE
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#
#
c
c
..
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Professor
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Eu s quero um xod
Arr: Alexandre Orestes Alves
Dominguinhos e AnastciaArr. Alexandre Orestes Alves
(Usar somente o dedo polegar nos baixos)
Estudo dos baixos
&&
#
#
10 . . G 7
10
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Eu s quero um xod
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3
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What a Wonderful World
Editorao: Alexandre Orestes Alves
Bob Thiele e George David WeissArr. Alexandre Orestes Alves
(Usar somente o dedo polegar nos baixos)
Estudo dos baixos
&&
##
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3
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21
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29
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wG
What a Wonderful World
ARRANJOS DA TERCEIRA PARTE
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Como eu quero
Arr. Alexandre Orestes
Leoni e Paula TollerArr. Alexandre Orestes
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Como eu quero
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&17 j j j
&21 . j j
j
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.
.
. .
Pra No Dizer Que No Falei Das Flores
Arr. Alexandre Orestes Aves
Editorao: Alexandre Orestes Alves
Geraldo Vandr
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Arranjo: Alexandre Orestes Alves
Joo Donato e Gilberto GilArr.Alexandre Orestes Alves
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O Sol
Alexandre Orestes Alves
Arr.: Alexandre Orestes AlvesAntnio Jlio Nastcia
Anexos - Caderno de Partituras.pdfAnexos - Caderno de Partituras.pdf0 Iniciao leitura.pdf1 Diana.pdf2 Asa Branca.pdf3 Gente humilde.pdf4 Seguindo no trem azul.pdf5 Luar do Serto.pdf6 Anna Julia.pdf7 Can't Help Fall.pdf8 Eu s quero um xod.pdf9 What a Wonderful World.pdf10 Como eu quero.pdf11 Falei das flores.pdf12 Gilberto gil - A paz.pdf13 Jota Quest - O Sol - arranjo meu.pdf